💣 “Professor” do tráfico morre baleado no RJ — chefão do Alemão dava ordens a comandante de UPP

Fhillip da Silva Gregório era foragido e alvo da PF por tråfico internacional de armas; ligaçÔes com PMs foram reveladas por mensagens obtidas em investigação

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Fhillip da Silva GregĂłrio, conhecido como Professor, apontado como um dos chefes do trĂĄfico no Complexo do AlemĂŁo, no Rio de Janeiro, morreu baleado na noite deste domingo (1Âș). A PolĂ­cia Militar foi acionada por volta das 21h20 para a UPA de Del Castilho, onde encontrou o corpo e confirmou a identidade com a viĂșva e o advogado da vĂ­tima.

Segundo a PolĂ­cia Civil, uma mulher com quem o traficante mantinha um caso extraconjugal se apresentou Ă  delegacia e afirmou que ele cometeu suicĂ­dio, entregando a arma supostamente usada. A Delegacia de HomicĂ­dios da Capital (DHC) investiga o caso.

🧠 “Professor”: o bandido que dava ordem a PMs

Considerado um dos cĂ©rebros do Comando Vermelho, Professor era investigado por articular o abastecimento da facção com drogas e armamentos vindos da Europa e da AmĂ©rica do Sul. Ele tambĂ©m tinha conexĂ”es com criminosos no Paraguai, Peru, BolĂ­via e ColĂŽmbia.

Reportagens anteriores revelaram que o traficante mantinha contato direto com comandantes de Unidades de PolĂ­cia Pacificadora (UPPs). Em mensagens obtidas pela PolĂ­cia Federal durante a Operação Dakovo, policiais combinavam com ele as ĂĄreas da favela que poderiam ou nĂŁo ser patrulhadas — em troca de propina.

Em uma conversa, um oficial da UPP da Fazendinha escreveu:

“Vou passar tudo pro novo comandante. JĂĄ falei com ele. Tua gestĂŁo Ă© boa. Sei que tu Ă© sujeito homem.”

Professor respondeu:

“Deixa ele na mesma sintonia com nós?”

đŸ”« Principal articulador de armas na facção

As investigaçÔes da Operação Dakovo apontam que Professor era o principal responsĂĄvel pelas compras de 43 mil armas do Paraguai destinadas a facçÔes no Brasil. A Justiça Federal da Bahia chegou a decretar sua prisĂŁo em 2023, mas ele nunca foi localizado.

Em uma das conversas interceptadas, Professor reclama de operaçÔes policiais em åreas dominadas:

“Tenho a força. NinguĂ©m tem mais fuzil que eu na facção. Mas meu bagulho Ă© droga. Deixa meu bagulho andar.”

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