Polícia volta a condomínio de luxo em busca de pistas sobre tragédia que matou advogada no mar

Agentes da Polícia Civil de Pernambuco voltaram na manhã desta quinta-feira (26) ao condomínio de alto padrão onde a advogada Maria Eduarda Carvalho de Medeiros, de 38 anos, e o noivo, o médico Seráfico Pereira Cabral Júnior, de 55 anos, estavam hospedados antes do trágico naufrágio em Suape, que terminou com a morte da jurista.

A movimentação ocorreu no Narguilê Beach Club, na praia de Muro Alto, no Litoral Sul do estado. Seráfico Júnior é proprietário de uma casa no local. Segundo testemunhas, uma viatura da Polícia Civil permaneceu no condomínio por mais de 40 minutos, circulando por áreas comuns, beira-mar e buscando imagens de câmeras de segurança. Os agentes também conversaram com a gerente do residencial.

O objetivo da diligência seria levantar informações sobre os últimos passos do casal antes do passeio de barco que terminou em tragédia, no sábado (21). A advogada filmou o início do passeio em clima de tranquilidade, a bordo de um veleiro com o noivo e a cadela Belinha. Pouco tempo depois, a embarcação naufragou em alto-mar.

🔍 Investigação avança

A Polícia Civil mantém o caso sob sigilo, mas fontes próximas ao inquérito indicam que há dúvidas sobre a dinâmica do acidente, a preparação para o passeio e a conduta do médico — que pilotava a embarcação e sobreviveu após nadar por três horas até a costa. Ele está internado e já foi alvo de busca e apreensão em sua residência.

Na quarta-feira (25), um dia após o corpo de Maria Eduarda ser encontrado na praia de Calhetas, a Justiça negou o pedido de cremação do cadáver. A decisão visa permitir a conclusão de um laudo tanatoscópico detalhado, que pode revelar sinais de violência ou inconsistências na versão apresentada por Seráfico.

⚠️ Entenda o caso

• O casal saiu para velejar no sábado (21) à tarde, com mar aparentemente calmo
• O barco naufragou em Suape; o médico sobreviveu, a advogada desapareceu
• O corpo de Maria Eduarda foi localizado após quatro dias de buscas
• A cadela do casal, Belinha, continua desaparecida
• A Marinha do Brasil também instaurou inquérito para apurar causas do acidente

A Delegacia de Porto de Galinhas conduz o inquérito criminal, enquanto a Capitania dos Portos analisa possíveis falhas técnicas, humanas ou climáticas no naufrágio.

🔍 POLÍCIA RETORNA AO CONDOMÍNIO
Agentes da Polícia Civil voltaram nesta quinta-feira (26) ao Narguilê Beach Club, condomínio de alto padrão em Muro Alto (PE), onde o casal estava hospedado antes do naufrágio.
➡️ Buscam imagens de câmeras de segurança e ouviram funcionários.
➡️ Tentam reconstituir as últimas horas da vítima antes do acidente.

⚓ VELEIRO AFUNDOU NO SÁBADO (21)
A advogada Maria Eduarda Medeiros, de 38 anos, morreu após o barco afundar na Praia de Suape, no Cabo de Santo Agostinho.
➡️ Ela filmou o passeio momentos antes do acidente.
➡️ Estava com o noivo, o médico Seráfico Cabral Júnior, que pilotava o barco.
➡️ A cadela do casal, Belinha, também desapareceu.

👨‍⚕️ MÉDICO SOB SUSPEITA
Seráfico Cabral Júnior sobreviveu após nadar por cerca de três horas até o Porto de Suape.
➡️ Já foi alvo de busca e apreensão.
➡️ Está internado e prestará novo depoimento.
➡️ Investigações apuram possível responsabilidade no acidente.

⚖️ JUSTIÇA BARRA CREMAÇÃO
➡️ Justiça impediu cremação do corpo da vítima até a conclusão do laudo tanatoscópico.
➡️ Exame técnico detalhará a causa da morte: asfixia mecânica por afogamento.

🚨 INVESTIGAÇÕES EM CURSO
➡️ Polícia Civil e Capitania dos Portos apuram se houve falha humana, técnica ou condições adversas.
➡️ Inquérito também avalia conduta do médico antes e durante o passeio.

🗺️ TRAGÉDIA CHOCA O LITORAL SUL DE PE
➡️ Corpo foi localizado na praia de Calhetas quatro dias após o naufrágio.
➡️ O caso segue sob responsabilidade da Delegacia de Porto de Galinhas.

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