🚨 ALEPE INVESTIGA “MILÍCIA DIGITAL” LIGADA A ASSESSOR DE RAQUEL LYRA

O presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Álvaro Porto (PSDB), acionou o setor de inteligência da Casa para investigar uma série de ataques virtuais contra deputados estaduais. As ofensivas começaram depois que a parlamentar Dani Portela (PSOL) pediu a criação de uma CPI para apurar contratos do governo estadual.

Segundo Porto, o responsável seria o jornalista Manoel Medeiros Neto, assessor especial do gabinete da governadora Raquel Lyra (PSD). Ele é acusado de integrar uma espécie de “gabinete do ódio” ou “milícia digital”, que teria usado até lan house para espalhar denúncias anônimas contra a deputada.

No plenário, o presidente da Alepe disse que mais de 16 deputados já foram alvo dos mesmos ataques:

“É uma coisa nunca vista em Pernambuco. O dinheiro público, que deveria ir para saúde, educação e segurança, está servindo para bancar o gabinete do ódio”, criticou.

Em nota, Medeiros Neto admitiu ter feito a denúncia contra Dani Portela, mas alegou que optou pelo anonimato para proteger sua integridade. Ele negou intimidação:

“O combate à corrupção está no meu DNA. Não vou me calar.”

A líder do governo, Socorro Pimentel (União), se solidarizou com Dani Portela, mas defendeu que a governadora não tem ligação com os ataques.

Enquanto isso, a CPI que investiga contratos do governo deve se reunir em caráter extraordinário nesta quinta (21)para definir calendário, periodicidade e lista de depoentes.

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