🚨 SUBTENENTE NEGA ESTUPRO EM POSTO POLICIAL E DIZ QUE APENAS CONVERSOU COM MULHER APÓS ELA PEDIR ÁGUA, AFIRMA ADVOGADO

DO G1

subtenente Luciano Valério de Moura, da Polícia Militar de Pernambuco, preso por suspeita de estuprar uma mulher de 48 anos dentro de um posto do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv), no Cabo de Santo Agostinho, teve a prisão mantida nesta quinta-feira (16), após audiência de custódia.

Em entrevista ao g1, o advogado Teófilo Carvalho, que representa o militar, negou as acusações e afirmou que o policial apenas conversou com a vítima após ela pedir água, negando qualquer ato de violência.

“Ela pediu água, e ele a levou para um local iluminado, de vidro. Entregou a água e conversou por alguns minutos. Ela elogiou o trabalho dele e chegou a oferecer uma casa de praia em Gaibu para ele passar uma temporada”, disse o advogado.

A mulher, que pediu para não ser identificada, contou uma versão completamente diferente. Segundo o relato, ela foi levada para um dormitório dentro do posto policial e obrigada a fazer sexo oral no subtenente após ser parada em uma blitz na PE-060.
Ela estava acompanhada de uma amiga e das duas filhas, de 14 e 16 anos, quando foi abordada por três policiais.

A denúncia foi registrada na Delegacia da Mulher do Cabo de Santo Agostinho e comunicada à Corregedoria da Secretaria de Defesa Social (SDS).

📌 ACIDENTE E PRISÃO PREVENTIVA
O advogado de defesa afirmou que o militar não compareceu ao reconhecimento presencial realizado na terça-feira (14) porque teria sofrido um acidente de moto e apresentado atestado médico de três dias.
A justificativa, no entanto, foi criticada pelo secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho, que disse que a ausência “chama atenção”.

Na quarta-feira (15), o subtenente se apresentou voluntariamente à Delegacia de Polícia Judiciária Militar da Mulher (DPJM), acompanhado de seu advogado, e foi preso preventivamente. Ele está detido no Centro de Reeducação da Polícia Militar (Creed), em Abreu e Lima, à disposição da Justiça.

📄 O QUE DIZ A VÍTIMA
A mulher relatou que o policial apagou a luz do quarto, a violentou e depois entregou uma toalha para que se limpasse. Ainda segundo o depoimento, o agressor teria mandado que ela bebesse água para apagar vestígios do crime antes de liberá-la.
Ela afirmou que trabalhou normalmente no dia seguinte, mas decidiu procurar a polícia após conversar com familiares.

O caso é investigado pela Delegacia de Polícia Judiciária Militar da Mulher e pela Corregedoria da SDS. Os outros dois policiais que estavam de plantão também foram afastados das ruas até a conclusão das investigações.

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