💣 EX-GENERAL DA VENEZUELA FAZ DELAÇÃO EXPLOSIVA NOS EUA E CITA LULA EM ESQUEMA DE DINHEIRO DO REGIME CHAVISTA

Hugo Armando ‘El Pollo’ Carvajal, ex-general da Venezuela
Um dos homens mais poderosos do antigo governo da Venezuela, o ex-general Hugo “El Pollo” Carvajal, decidiu contar tudo às autoridades dos Estados Unidos. Preso desde 2023, ele era chefe de inteligência de Hugo Chávez e é acusado de liderar o “Cartel de los Soles”, um grupo que usava o Exército venezuelano para traficar cocaína e financiar políticos aliados da ditadura.
🧩 O ACORDO
Carvajal fez um acordo de delação premiada com a Justiça americana e admitiu ter participado de narcotráfico e narcoterrorismo. Em troca de uma possível redução de pena, ele prometeu entregar documentos e detalhes inéditossobre como o regime chavista usava o dinheiro da petroleira estatal PDVSA para financiar partidos e líderes de esquerda em vários países.

🇻🇪💰 AS REVELAÇÕES
Segundo documentos citados pelo portal espanhol The Objective e reproduzidos por veículos como Metrópoles, Carvajal revelou que, durante pelo menos 15 anos, o governo venezuelano enviou recursos ilegais para campanhas políticas de diversos países da América Latina e da Europa.
Entre os nomes citados estão:
- Luiz Inácio Lula da Silva (Brasil)
- Néstor Kirchner (Argentina)
- Evo Morales (Bolívia)
- Fernando Lugo (Paraguai)
- Ollanta Humala (Peru)
- Manuel Zelaya (Honduras)
- Gustavo Petro (Colômbia)
- Podemos (Espanha)
- Movimento Cinco Estrelas (Itália)

Carvajal afirmou que a PDVSA, estatal do petróleo venezuelano, era usada como “caixa-preta” para repasses milionários, e que o esquema continuou sob o comando de Nicolás Maduro. 🇦🇷 MILEI REAGE: “MÁSCARAS VÃO CAIR”
O presidente da Argentina, Javier Milei, compartilhou a reportagem nas redes sociais e provocou:
“E muitas máscaras cairão.”
💬 POLÊMICA NO BRASIL
No Brasil, o deputado Nikolas Ferreira (PL) comentou o caso e pediu punição a partidos ligados ao Foro de São Paulo, que reúne legendas de esquerda da América Latina.
“Não é novidade, mas é hora de punir os responsáveis”, afirmou o parlamentar.

⚖️ O QUE PODE ACONTECER AGORA
Carvajal ainda aguarda a sentença nos EUA. Ele pode pegar até 20 anos de prisão, mas, se colaborar com provas concretas, sua pena deve ser reduzida drasticamente. A delação pode gerar efeitos políticos em vários países, reacendendo o debate sobre financiamento ilegal e tráfico de influência ligados ao chavismo.
O HOMEM QUE CONHECE TODOS OS SEGREDOS
Quem é Hugo “El Pollo” Carvajal? Um nome que circula em rodas de inteligência há anos, mas que agora ganhou peso explosivo. O ex-general venezuelano foi nada menos que o chefe de inteligência militar de Hugo Chávez durante 14 anos. Se alguém sabe de tudo o que aconteceu nos bastidores do regime chavista, é ele.
Nos últimos meses, Carvajal estava custodiado nos EUA após ser extraditado da Espanha em 2023. Acusado de chefiar o “Cartel de los Soles” — uma organização criminosa formada por militares venezuelanos de alto escalão que traficava cocaína — ele enfrentava a perspectiva de passar até 20 anos na prisão.
Mas aí veio a reviravolta.
O ACORDO QUE MUDOU TUDO
Em junho deste ano, Carvajal fez algo que promete mexer nos alicerces da política latino-americana: aceitou cooperar totalmente com as autoridades dos EUA. Em troca, espera que sua pena seja drasticamente reduzida.
E o que ele ofereceu? Nada menos que documentação inédita sobre como a Venezuela financiou movimentos políticos de esquerda em todo o mundo durante pelo menos 15 anos.
Segundo fontes próximas ao ex-militar, ele está disposto a “contar tudo” — inclusive detalhes sobre como funcionava essa máquina de financiamento político que, segundo suas alegações, usava recursos da PDVSA (a empresa petrolífera estatal venezuelana) para bankrollar campanhas e líderes na América Latina e Europa.
A LISTA DOS CITADOS: QUEM RECEBEU DINHEIRO DE CARACAS?
É aqui que a história fica quente. Carvajal apresentou um documento listando líderes políticos e partidos que teriam recebido fundos ilegais do governo chavista:
Na América Latina:
- Luiz Inácio Lula da Silva (Brasil)
- Néstor Kirchner (Argentina)
- Evo Morales (Bolívia)
- Gustavo Petro (Colômbia)
- Ollanta Humala (Peru)
- Fernando Lugo (Paraguai)
- Manuel Zelaya (Honduras)
Na Europa:
- Movimento Cinco Estrelas (Itália)
- Partido Podemos (Espanha)
Segundo Carvajal, todos foram mencionados como beneficiários de dinheiro enviado diretamente do governo venezuelano. Um caso específico é particularmente bombástico: o Movimento Cinco Estrelas teria recebido 3,5 milhões de euros em espécie por meio de uma mala diplomática — operação supostamente aprovada pelo próprio Nicolás Maduro quando ele era chanceler.
E QUANTO A LULA? TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER
Quando a notícia vem à tona, a defesa de Lula é imediata: negação total. A assessoria do ex-presidente afirma que “todos os sigilos de Lula foram quebrados e analisados ao longo de anos e nenhuma irregularidade ou valor ilegal foi encontrado em suas contas”.
Até agora, não há evidência material concreta que confirme as alegações de Carvajal sobre o ex-presidente brasileiro. Mas aqui está o ponto crucial: os documentos que ele diz possuir poderão ou não confirmar essas alegações. Estamos falando de um jogo político de alto risco, onde acusações, provas e negações se chocam.
O MOTOR DO ESQUEMA: A PDVSA
Por trás de tudo isso está a PDVSA — a gigante petrolífera estatal da Venezuela. Durante os governos de Chávez e Maduro, essa empresa tornou-se o cofre de ouro do regime chavista. Enquanto a empresa quebrava, seus recursos supostamente financiavam campanhas políticas de aliados ideológicos por todo o mundo.
É um esquema clássico de autoritarismo moderno: usar os recursos públicos de um país para interferir na política internacional, espalhando influência onde o dinheiro não alcança pela diplomacia convencional.
O CARTEL DE LOS SOLES: O LADO OBSCURO
Mas Carvajal não está apenas envolvido em política internacional. Ele é acusado de comandar o Cartel de los Soles — uma rede de tráfico de drogas dentro das próprias Forças Armadas venezuelanas. Usando estruturas estatais, o cartel transportava toneladas de cocaína para os EUA.
Os promotores norte-americanos acusam Carvajal de ter “usado a cocaína como arma, inundando Nova York e outras cidades com veneno”. Em junho, ele admitiu culpa em quatro crimes: narcotráfico, narcoterrorismo, posse e conspiração para o uso de armas de fogo.
O QUE ACONTECE AGORA?
O tribunal americano já autorizou uma audiência final para avaliar as informações que Carvajal se dispõe a fornecer. Se o que ele relata for confirmado, pode haver reverberações políticas significativas em vários países latino-americanos.
Na política brasileira, deputados como Nikolas Ferreira (PL) já veem nisso uma oportunidade para pressionar o governo por investigações sobre partidos de esquerda e o Foro de São Paulo.
Na Argentina, o presidente Javier Milei compartilhou os relatos nas redes sociais com uma mensagem provocadora: “E muitas máscaras cairão”.
O DILEMA DO INVESTIGADOR
Aqui está o dilema: Carvajal está cooperando com as autoridades americanas na esperança de reduzir sua pena. Isso significa que seus depoimentos e documentos podem ser uma arma política legítima — ou podem ser interesseiramente direcionados para prejudicar adversários políticos.
A verdade é que precisamos estar atentos. As revelações de Carvajal merecem investigação séria e imparcial. Se há corrupção internacional, ela deve ser exposta. Mas também precisamos de evidências sólidas, não apenas alegações de alguém buscando reduzir tempo de prisão.
O IMPACTO POLÍTICO
Uma coisa é certa: essa história não vai morrer rápido. Em um continente onde a polarização entre esquerda e direita está no auge, as alegações de Carvajal tornam-se munição política imediata.
Cada revelação será amplificada, questionada, debatida. E enquanto isso, a pergunta central permanece sem resposta definitiva: Até que ponto essas acusações são fatos sólidos, e até que ponto são peças em um jogo geopolítico maior?
A resposta virá dos documentos que Carvajal promete entregar. Quando isso acontecer, saberemos se estamos diante da maior revelação de corrupção política internacional da década, ou de mais uma tempestade política que passa.
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