⚡ Conta de luz mais cara: Aneel mantém bandeira vermelha em novembro

Aneel mantém cobrança extra por causa da seca e baixo nível dos reservatórios; tarifa adicional será de R$ 4,46 a cada 100 kWh consumidos

Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta sexta-feira (31) que as contas de luz continuarão com a bandeira vermelha patamar 1 em novembro, mantendo o acréscimo de R$ 4,46 a cada 100 kWh consumidos — o mesmo valor cobrado em outubro.

Segundo a Aneel, a decisão reflete o cenário desfavorável para a geração de energia hidrelétrica, resultado do baixo volume de chuvas e da queda nos níveis dos reservatórios das principais usinas do país.


💧 Seca pressiona o sistema elétrico

Com a escassez de água, o governo tem sido obrigado a acionar usinas termelétricas, que produzem energia a um custo muito mais alto.
O uso intensivo dessas usinas aumenta as despesas de geração, que são repassadas diretamente ao consumidor por meio das bandeiras tarifárias.

A Aneel destacou ainda que a geração solar não é capaz de compensar o déficit das hidrelétricas, pois não funciona à noite e sofre com a instabilidade climática em períodos chuvosos.


🔺 Sexto mês seguido de cobrança extra

Com a decisão, os brasileiros entram no sexto mês consecutivo com cobrança adicional nas contas de luz — seja no patamar 1 ou 2 da bandeira vermelha.

As bandeiras tarifárias, criadas em 2015, indicam o custo real da energia e têm como objetivo alertar o consumidorsobre períodos de maior pressão no sistema elétrico.

Veja como funciona cada uma:

BandeiraAcréscimo na contaSituação do sistema elétrico
🟢 VerdeR$ 0,00Condições favoráveis, sem taxa extra
🟡 AmarelaR$ 1,88 a cada 100 kWhAlerta de risco para o sistema
🔺 Vermelha – Patamar 1R$ 4,46 a cada 100 kWhAumento moderado de custo
🔴 Vermelha – Patamar 2R$ 7,87 a cada 100 kWhCusto crítico e acionamento de termelétricas

⚠️ Alerta para os próximos meses

Especialistas do setor elétrico alertam que, caso o regime de chuvas continue abaixo da média, o patamar 2 da bandeira vermelha poderá ser aplicado até o início do verão, elevando ainda mais as tarifas.

A Aneel recomenda uso consciente da energia, evitando desperdícios em horários de pico e priorizando o consumo eficiente em residências e empresas.

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