🔥 Investigado aponta que “mesada” a Lulinha teria sido paga via empresa de cannabis em Portugal

Um ex-funcionário da empresa World Cannabis afirmou à Polícia Federal que o lobista Antonio Carlos Camilo Antunes, o Careca do INSS, teria repassado milhões ao filho mais velho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, usando uma estrutura empresarial em Portugal ligada ao negócio de maconha medicinal.

Segundo relatos feitos por Edson Claro, que trabalhou para a World Cannabis em São Paulo, os pagamentos teriam alcançado R$ 25 milhões, além de uma suposta “mesada” mensal de R$ 300 mil. Ele afirma ainda ter sido ameaçado de morte pelo lobista, que hoje está preso sob acusação de intermediar propina em um esquema bilionário de descontos irregulares em aposentadorias — a chamada Farra do INSS, revelada pelo Metrópoles.

A World Cannabis é registrada em Brasília e pertence ao Careca e ao filho dele. Apesar das acusações, Claro não apresentou provas materiais dos repasses, mas forneceu indícios e nomes que, segundo diz, poderiam ajudar as investigações. Entre eles, Roberta Luchsinger, herdeira de um banco suíço e figura próxima ao PT, apontada como elo entre o lobista e o círculo político ligado ao presidente.

Roberta teria recebido presentes de alto valor de Antunes, inclusive roupas para animais de estimação, segundo relatos obtidos pela reportagem.

CPMI recebeu o relato, mas blindou Lulinha

A suposta “mesada” chegou ao radar da CPMI do INSS. Claro teria se reunido com o relator Alfredo Gaspar (União-AL) e com o presidente da comissão, senador Carlos Viana (Podemos-MG). Mesmo assim, por 19 votos a 12, a comissão rejeitou a convocação de Lulinha para depor.

O pedido foi apresentado pelo partido Novo, que vê indícios de conexão entre operadores do esquema e pessoas do entorno do filho do presidente.

Um desses indícios envolve Ricardo Bimbo, dirigente do PT apontado como beneficiário de mais de R$ 8,4 milhões de uma empresa suspeita. No mesmo período, ele teria pago um boleto destinado ao contador de Lulinha.

O que dizem os citados

🔹 Edson Claro não quis se manifestar.
🔹 Lulinha, que se mudou para Madri, não respondeu até o momento.
🔹 A defesa do lobista também não se pronunciou.

A PF segue investigando o rastro dos repasses, a estrutura internacional da World Cannabis e possíveis conexões políticas.

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