Vítima de feminicídio também foi alvo de tentativa de envenenamento
Novidades do caso de feminicídio ocorrido em Jaboatão dos Guararapes/PE
Dois homens, incluindo um policial militar, foram presos na última quinta-feira (1º) sob suspeita de envolvimento no feminicídio da técnica em enfermagem Maria Clara Adolfo de Souza, de 21 anos, que estava grávida. Os mandados de prisão temporária, com validade de 30 dias, foram executados pela Polícia Civil com apoio do 25º Batalhão da Polícia Militar e do Batalhão de Choque.
O advogado Sérgio Gonçalves, que representa a família da vítima, participou ao vivo do programa de Cardinot, transmitido pelo YouTube e redes sociais, trazendo novas informações sobre o caso. De acordo com Gonçalves, Maria Clara já havia sofrido uma tentativa de envenenamento pelo ex-companheiro, que é um dos suspeitos da execução. Segundo ele, o policial teria colocado chumbinho em um suco de açaí que Maria Clara ia consumir, mas, ao perceber o gosto estranho, a jovem cuspiu o conteúdo. Esses detalhes constam em um inquérito da Polícia Civil.
VEJA NO VÍDEO ABAIXO TRECHO DO PROGRAMA DE CARDINOT:
O crime ocorreu por volta das 20h50 do dia 24 de julho, na Rua Belo Jardim, no bairro de Socorro, em Jaboatão dos Guararapes. Maria Clara foi assassinada a tiros logo após sair de casa. O policial militar preso, que manteve um relacionamento de três anos com a vítima, é apontado como o pai do bebê que ela esperava, segundo a família.
O militar foi conduzido ao Centro de Reeducação da Polícia Militar de Pernambuco (Creed), em Abreu e Lima, enquanto o outro suspeito foi levado ao Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel). A Corregedoria Geral da Secretaria de Defesa Social (SDS) informou que um processo disciplinar será instaurado contra o policial preso.
Os nomes e idades dos suspeitos não foram divulgados. A Polícia Civil relatou que ambos foram encaminhados à 2ª Delegacia de Polícia da Mulher, localizada no bairro de Prazeres, onde os mandados de prisão foram solicitados com apoio da Força-Tarefa de Homicídios e do setor de Inteligência da Polícia Civil.
Maria Clara, grávida de três meses, foi encontrada com onze perfurações de bala. Testemunhas relataram à polícia que dois homens desconhecidos foram vistos em uma moto nas proximidades do crime, e o celular da vítima foi levado pelos criminosos. A mãe da vítima, Simone Kelly, disse que Maria Clara saiu de casa após receber uma ligação, e em seguida, a família ouviu os disparos.
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