Deolane e Apae movimentaram milhões no jogo do bicho, diz polícia

Antes de ser presa junto com a mãe sob suspeita de envolvimento em esquemas de lavagem de dinheiro provenientes de jogos de azar, incluindo o jogo do bicho, a influenciadora e advogada Deolane Bezerra, de 36 anos, participou de campanhas publicitárias para empresas atualmente sob investigação pela Polícia Civil de Pernambuco. Entre elas, a Edscap, responsável pela venda de títulos de capitalização na modalidade “filantropia premiável”, onde o valor dos resgates dos títulos é doado para uma instituição beneficente.

Os recursos eram destinados à Federação Nacional da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae Brasil), enquanto a Edscap, pertencente a Darwin Henrique da Silva, utilizava-se desse esquema para lavar dinheiro obtido através de apostas ilegais. Darwin, que também é proprietário da Esportes da Sorte, está preso desde 5 de setembro, quando se entregou às autoridades para cumprimento de um mandado de prisão.

Deolane utilizava suas redes sociais, com milhões de seguidores, para promover rifas que incluíam prêmios como maletas com dinheiro em espécie e carros de luxo, entre eles um Porsche avaliado em R$ 1 milhão. As rifas eram realizadas através da Edscap. Parte dos resgates dos títulos era revertida para a Apae Brasil, que repassava quantias à influenciadora.

A reportagem tentou contato com a defesa de Deolane e com a Apae, mas não obteve resposta até o fechamento desta edição. A defesa de Darwin também não foi localizada.

Depósitos milionários As rifas promovidas por Deolane foram divulgadas apenas

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