Pernambuco registra 14 mortes por arboviroses em 2024

Pernambuco registra mais duas mortes por arboviroses, elevando total para 14

Pernambuco confirmou nesta quarta-feira (25) mais duas mortes causadas por arboviroses, doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti: uma por dengue e outra por chikungunya. Com esses novos registros, o total de óbitos no estado chegou a 14 em 2024, sendo 11 por dengue e 3 por chikungunya. As informações são da Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE).

Os dados constam no Boletim Epidemiológico das Arboviroses Nº 38, que reúne informações das semanas epidemiológicas de 31 de dezembro de 2023 a 21 de setembro deste ano.

Casos de dengue e aumento alarmante

A SES-PE destacou que os casos prováveis de dengue tiveram um aumento expressivo de 370,9% em relação ao mesmo período de 2023. Até 21 de setembro, foram confirmados 10.656 casos, dos quais 179 são classificados como graves.

Investigação de óbitos

De acordo com o monitoramento epidemiológico, 46 óbitos já foram descartados como sendo causados por arboviroses, enquanto outros 29 continuam sob investigação. As investigações iniciais são realizadas pela equipe de Vigilância Epidemiológica do município de residência da vítima, e posteriormente o caso é avaliado por um comitê técnico especializado.

Incidência em municípios

O boletim aponta que 54 municípios pernambucanos apresentam baixa incidência de casos de dengue, 66 possuem incidência moderada e 65 registram alta incidência.

Outros vírus

O boletim também trouxe dados sobre outras arboviroses. Foram notificados 4.758 casos prováveis de chikungunya, com 1.404 confirmados. Para Zika, foram 254 casos prováveis, mas até o momento, nenhum foi confirmado.

Oropouche em alerta

Pernambuco contabiliza, até o momento, 153 casos confirmados de Febre do Oropouche, com ocorrências em diversos municípios, incluindo Jaqueira, Pombos, Água Preta, Moreno, Maraial, Cabo de Santo Agostinho, Rio Formoso, Timbaúba, Itamaracá, Jaboatão dos Guararapes, Recife, entre outros.

Esses números reforçam a necessidade de ações preventivas e de conscientização da população sobre os riscos e as medidas para evitar a proliferação do mosquito transmissor das arboviroses.

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