Operação do MPPE e PCPE realiza apreensões na Prefeitura de Ipojuca
Em uma operação conjunta com as Polícias Civil e Militar, além dos Gaecos dos Estados de Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo, as Promotorias de Justiça Criminais de Ipojuca e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público de Pernambuco (Gaeco/MPPE) deflagraram, na manhã de hoje, as operações Patranha e Habite-se. A ação contou com a participação de 26 Promotores de Justiça, 18 servidores do MPPE, 80 policiais civis, 52 policiais militares e os agentes dos Gaecos dos outros estados, que ofereceram apoio ao cumprimento das medidas.
No total, as operações resultaram na execução de 31 mandados de busca e apreensão, além de 2 mandados de prisão, todos expedidos pelo Juízo da Vara Criminal da Comarca de Ipojuca. Até o momento, os agentes apreenderam dispositivos eletrônicos, documentos, dinheiro em espécie, entre outros itens relevantes para as investigações, que seguem em andamento. Uma coletiva de imprensa está agendada para amanhã (19) para apresentar os detalhes dos resultados das operações.
OPERAÇÃO PATRANHA
Durante as investigações, foi identificado que um grupo criminoso, liderado por um empresário pernambucano, fraudou a produção das Atas de Registro de Preços da Associação dos Municípios da Bacia do Médio São Francisco (AMMESF). A fraude envolvia a venda de itens da ata, principalmente para municípios de Pernambuco, com destaque para Ipojuca.
A administração municipal de Ipojuca adquiriu um volume de material gráfico muito superior às necessidades de uma cidade com aproximadamente 100.000 habitantes. Entre os contratos superfaturados, destaca-se a compra de 6 milhões de adesivos para visitantes em 2023, quantidade que supera em mais de 60 vezes a população da cidade.