✈️ Janja e Moraes pegam carona em voo da FAB com Lewandowski para SP; veja imagens do desembarque
Primeira-dama e ministro do STF viajaram juntos no avião oficial requisitado por Lewandowski. Voo teve 12 passageiros e partiu de Brasília para Congonhas.
📸 Veja imagens do desembarque em Congonhas
Fotos mostram Janja e Moraes caminhando na pista do aeroporto ao lado de Lewandowski e seguranças.

A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, e o ministro do STF Alexandre de Moraes viajaram juntos em um voo da Força Aérea Brasileira (FAB) no último dia 13 de junho, uma sexta-feira. A aeronave partiu de Brasília com destino ao Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e havia sido requisitada pelo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, que também estava a bordo.
Imagens obtidas pela reportagem mostram Janja e Moraes desembarcando lado a lado na pista, acompanhados por Lewandowski, seguranças e outros integrantes da comitiva.
📋 Voo com 12 passageiros
Segundo registros da Aeronáutica, o jato da FAB decolou às 9h15 e pousou às 10h50 em São Paulo, com 12 passageiros. Embora os nomes oficiais não tenham sido divulgados pela FAB nem pelo Ministério da Justiça, as imagens confirmam a presença da primeira-dama, de Moraes e de sua esposa, a advogada Viviane Barci.

🩺 Janja diz que tinha consulta médica
Procurada, a assessoria de imprensa de Janja confirmou a viagem e afirmou que ela viajou “de carona”, aproveitando o deslocamento oficial de Lewandowski para compromissos em São Paulo. Segundo a nota, Janja tinha uma consulta ginecológica previamente marcada.
“Janja tinha uma consulta na ginecologista e viajou de carona com os ministros, em um avião da FAB já solicitado pelo ministro Lewandowski. Não houve custo adicional para a União”, disse a assessoria.
Nem o Ministério da Justiça nem a assessoria do STF responderam aos questionamentos até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto para manifestações.
⚖️ Carona em voos oficiais é legal
O transporte de autoridades em voos da FAB é regulamentado por decreto presidencial. A norma permite que vagas remanescentes nesses deslocamentos sejam ocupadas por outros passageiros — inclusive civis — desde que o voo tenha sido solicitado oficialmente por autoridade competente.
No caso de Alexandre de Moraes, o uso da FAB tem se tornado frequente por razões de segurança. O ministro é alvo constante de ameaças e, segundo fontes do STF, costuma requisitar aeronaves da Defesa ou buscar caronas com colegas de governo para evitar voos comerciais.