🇧🇷💰 “ANISTIA TRAZ PAZ”: BOLSONARO SUGERE PERDÃO PARA EVITAR TARIFAÇO DE TRUMP

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) sugeriu neste domingo (13.jul.2025) que uma anistia aos envolvidos nos atos golpistas do 8 de Janeiro poderia ajudar o Brasil a escapar da tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos. A sanção comercial, anunciada por Donald Trump, deve entrar em vigor no dia 1º de agosto.
“Em havendo harmonia entre os Poderes, nasce o perdão entre irmãos e, com a anistia, também a paz para a economia”, escreveu Bolsonaro em seu perfil na rede X.
Sem citar diretamente os processos em que é réu, o ex-presidente vinculou a medida tarifária à perseguição judicial e sugeriu que a “solução está nas mãos das autoridades brasileiras”.
🇺🇸 TRUMP DIZ QUE BOLSONARO É VÍTIMA DE “CAÇA ÀS BRUXAS”
A nova tarifa de 50% sobre os produtos brasileiros foi anunciada por Trump no dia 9 de julho. Em carta enviada ao presidente Lula, o norte-americano chamou o julgamento de Bolsonaro de “vergonha internacional” e exigiu o fim imediato do que classificou como “caça às bruxas”.
Trump também ameaça países que, segundo ele, abandonam os valores “fundamentais da liberdade”. A medida gerou reações em cadeia.
🗣️ LULA REAGE: “NÃO ACEITAREMOS SER TUTELADOS”
Em nota oficial, o presidente Lula afirmou que o Brasil não aceitará ingerência estrangeira no funcionamento de suas instituições e que responderá à medida norte-americana com base na Lei da Reciprocidade Econômica. “A Justiça brasileira é soberana. O processo é conduzido com base em provas, não em ameaças”, declarou.
🌐 CHINA APOIA BRASIL E CRITICA OS EUA
A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, também criticou a medida. Segundo ela, os EUA estão violando princípios da ONU ao interferir em assuntos internos de outro país.
“Igualdade soberana e não interferência são pilares da Carta das Nações Unidas”, afirmou a diplomata.
⚖️ ENTENDA O CONTEXTO
Bolsonaro é réu no STF por tentativa de golpe de Estado após sua derrota nas eleições de 2022. Trump tem usado o caso como justificativa para endurecer a política comercial com o Brasil — o que afetaria diretamente produtores agrícolas e industriais.
Enquanto isso, nos bastidores, o governo brasileiro, empresários e governadores já se articulam para negociar uma saída diplomática e econômica para o impasse.