🇻🇪 Maduro em alerta: frota naval dos EUA acende temor de ataque cirúrgico na Venezuela

A movimentação de navios de guerra dos Estados Unidos próximos ao Caribe acendeu o alerta no Palácio Miraflores. Relatórios obtidos por analistas apontam que o risco de uma invasão em larga escala é considerado baixo, mas não se descartam ações mais pontuais, como interceptação de embarcações, violações do espaço aéreo e marítimo, ou até um ataque rápido a bases militares ou figuras-chave do regime de Nicolás Maduro.
Entre os cenários discutidos, fontes lembram a operação americana que matou o general iraniano Qassem Soleimani, em 2020, e a invasão ao Panamá em 1989, que derrubou Manuel Noriega. Para analistas venezuelanos, a conjuntura atual seria “mais favorável às ideias de Trump”, que em seu primeiro mandato já havia aventado ações militares contra Caracas.

A chegada do Grupo Anfíbio de Prontidão Iwo Jima, composto por três navios de assalto anfíbio e contratorpedeiros equipados com mísseis Aegis, foi adiada por causa do furacão Erin. A previsão agora é que os navios alcancem a região no domingo. A operação se apoia em uma diretiva secreta do governo Trump que autoriza uso das Forças Armadas no combate ao narcotráfico — Washington acusa Maduro de comandar um “narcoestado”.
Apesar da tensão, a rotina em Caracas segue sem pânico visível. No entanto, moradores próximos a bases militares já se deslocam por medo de ataques. Maduro e seus aliados tentam transmitir firmeza. O ministro da Defesa, Vladimir Padrino, acusou os EUA de criar uma narrativa para justificar agressão, enquanto Diosdado Cabello, número 2 do regime, desafiou: “Se entrarem, saberemos o que fazer.”
O cenário mais provável, segundo especialistas, é a adoção de restrições navais e financeiras que compliquem as exportações de petróleo venezuelano, abrindo espaço para novos embates diplomáticos e econômicos.