💣 Gastos no governo Lula disparam e superam alta da arrecadação; colapso da máquina pública é previsto para 2027

Com despesas crescendo quase o dobro da receita, próprio governo projeta ‘shutdown’ a partir de 2027; rombo pode deixar órgãos sem verba para funcionar

Os gastos federais no governo Lula 3 avançam em ritmo muito superior ao da arrecadação, e a conta pode chegar já em 2027: projeções oficiais indicam risco real de “shutdown” da máquina pública, com paralisação de serviços por falta de dinheiro até para despesas básicas.

Segundo dados da Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado e do Tesouro Nacional, a receita líquida do governo teve alta real de R$ 191,3 bilhões desde o início do mandato, mas as despesas subiram R$ 344 bilhões no mesmo período. O gasto total previsto para 2025 é de R$ 2,415 trilhões, contra arrecadação de R$ 2,318 trilhões.

O resultado é um déficit primário (sem contar juros da dívida) estimado em 0,77% do PIB. A dívida pública, em trajetória crescente, deve subir 12 pontos percentuais nos quatro anos de governo Lula, segundo a IFI.

🧯 ARRECADA MAIS, MAS GASTA MUITO MAIS

Para tentar cobrir o rombo, a equipe do ministro Fernando Haddad tenta criar novas receitas — como tributar apostas esportivas, fintechs e aplicações hoje isentas —, mas enfrenta resistência no Congresso. O aumento de alíquotas do IOF, por exemplo, já foi barrado.

Enquanto isso, o governo contorna regras fiscais para gastar mais. Programas como o Minha Casa Minha Vida e o Desenrola Brasil recebem recursos classificados como “despesas financeiras”, que não entram no limite do arcabouço fiscal.

Esses “dribles” já somam R$ 59 bilhões acima da média histórica, de acordo com o economista Marcos Mendes.

📉 O RETORNO DO TETO FLEXÍVEL

Mesmo com o novo arcabouço fiscal — que permite aumento de até 2,5% acima da inflação nas despesas, desde que limitado a 70% da alta da receita — o governo ultrapassou os limites ao usar brechas fora da regra para liberar mais recursos.

Além disso, decisões anteriores de Lula ajudaram a inflar a máquina:

  • Aumento real do salário mínimo: impacta fortemente a Previdência, cujos benefícios saltaram de R$ 912 bilhões para R$ 1,053 trilhão;
  • Vinculações obrigatórias de receita: saúde e educação consomem 15% e 18% da receita líquida, respectivamente;
  • Explosão de benefícios assistenciais (BPC): saltaram de 5,1 para 6,3 milhões de beneficiários.

As emendas parlamentares também dispararam: passaram de R$ 35,6 bilhões para R$ 50,4 bilhões no atual governo.

⚠️ ‘NÃO VAI TER INTERNET, NEM GASOLINA’

O alerta mais grave veio do próprio governo, no Anexo IV do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2026: a partir de 2027, pode faltar dinheiro até para gastos básicos — de combustível da PF à internet de órgãos públicos.

“O Brasil pode viver um ‘shutdown’ à brasileira”, afirma Marcus Pestana, diretor-executivo da IFI. “Exceto em saúde e educação, protegidos por lei, não vai ter dinheiro nem para o básico. Esse é o retrato da mediocridade do horizonte fiscal do país.”

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