💰 Governo Lula turbina verba de propaganda em ano pré-eleitoral e vai na contramão dos cortes

Às vésperas do ano eleitoral de 2026, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ampliou em R$ 116 milhões o orçamento destinado à Secretaria de Comunicação Social (Secom), elevando o total de gastos com publicidade e campanhas institucionais para R$ 876 milhões em 2025.
O valor é 46% maior do que o previsto em 2024, quando o governo já havia reservado cerca de R$ 600 milhões — a maior cifra aplicada na Secom desde 2017. O aumento acontece enquanto outros órgãos federais enfrentam cortes severos e dificuldades para manter atividades básicas.
⚖️ CORTES PARA UNS, AUMENTO PARA OUTROS
Enquanto a Secom ganha fôlego financeiro, o contraste com outras pastas chama atenção:
- A Polícia Federal tenta recompor R$ 97,5 milhões para emissão de passaportes;
- O Ministério da Educação ainda não tem recursos suficientes para a compra de material didático;
- O INSS perdeu R$ 190 milhões no último bloqueio orçamentário, valor que pode afetar o processamento de benefícios previdenciários.
A rubrica “comunicação institucional”, que banca campanhas publicitárias, pesquisas de opinião e contratos de assessoria, agora responde por uma das maiores fatias do orçamento da Presidência.
📺 CAMPANHAS ESTRATÉGICAS E CONTRATOS MILIONÁRIOS
Só a conta de publicidade oficial soma R$ 562 milhões anuais, distribuídos entre quatro agências.
Entre as ações recentes estão:
- 💡 Campanha “Brasil Soberano” — R$ 85 milhões;
- 🔥 Programa “Gás do Povo” — R$ 30 milhões.
A Secom, comandada por Sidônio Palmeira desde janeiro, reformulou a estratégia de comunicação do governo: ampliou o investimento em mídias digitais, influenciadores e conteúdo viral.
Um dos exemplos é o vídeo publicado nas redes gov.br, estrelado por João Kléber, que adaptou o quadro “Teste de Fidelidade” para comparar “a lealdade entre governos Lula e Trump”.
📱 FOCO NAS REDES E PRODUÇÃO EM MASSA
O governo prepara um novo contrato de R$ 100 milhões por ano para comunicação digital, com licitação em fase final.
O edital prevê a produção de 3.000 vídeos por ano, sendo 576 com apresentador — cada um ao custo médio de R$ 21,4 mil, totalizando R$ 12,3 milhões anuais.
O pacote inclui ainda podcasts, videocasts e conteúdos para redes sociais em campanhas sobre programas como Pé-de-Meia, Bolsa Família e Minha Casa, Minha Vida.
🧾 SECOM SE DEFENDE
Em nota, a Secom afirmou que atua dentro da legislação, promovendo “políticas públicas e direitos da população”, e que parte do seu orçamento está bloqueada.
A secretaria também alegou que o crédito suplementar de R$ 90 milhões, aprovado em 17 de outubro, compensa valores congelados anteriormente.
“Não houve alteração substancial na verba total. A legislação nos obriga a dar amplo conhecimento à sociedade sobre as políticas e programas do Poder Executivo”, diz o texto.
⚙️ CONTEXTO POLÍTICO
O reforço na comunicação ocorre três meses após Lula confirmar que disputará a reeleição em 2026.
Aliados avaliam que o presidente busca reconquistar o eleitorado moderado, com foco em uma comunicação “mais direta, emocional e popular”.
Críticos, porém, apontam uso político de recursos públicos e questionam o aumento de gastos em plena fase de contingenciamento orçamentário.
📍 Resumo dos números:
- 💰 R$ 876 milhões para comunicação em 2025 (+R$ 116 mi)
- 🎯 R$ 562 milhões só em publicidade
- 📽️ 3.000 vídeos/ano previstos no novo contrato
- ✂️ Cortes no INSS, PF e Educação
- 🗳️ Ano pré-eleitoral e reforço digital
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