📉 Desemprego sobe para 6,8% e atinge 7,5 milhões de brasileiros

A taxa de desemprego no Brasil subiu para 6,8% no trimestre encerrado em fevereiro de 2025, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (28) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O percentual representa um aumento em relação ao trimestre anterior (6,1%) e significa que 7,5 milhões de pessoas estavam à procura de trabalho no período.
📈 Alta no desemprego e subutilização da mão de obra
O número de desempregados aumentou 10,4% em comparação ao trimestre anterior, o que equivale a mais 701 mil pessoas sem emprego. No entanto, em relação ao mesmo período de 2024, houve uma redução de 12,5% (menos 1,1 milhão de desempregados).
A taxa de subutilização da força de trabalho — que inclui desempregados, pessoas que trabalham menos do que gostariam e aqueles que desistiram de procurar emprego — também cresceu, passando de 15,2% para 15,7%. Ao todo, 18,3 milhões de brasileiros estão nessa situação.
🚨 População desalentada em alta
O número de pessoas que desistiram de procurar emprego por não acreditarem que conseguirão uma vaga chegou a 3,2 milhões, um aumento de 6,9% (mais 208 mil pessoas no trimestre).
📊 Menos empregos, mas renda em alta
O total de trabalhadores ocupados caiu para 102,7 milhões, uma redução de 1,2 milhão de pessoas no trimestre. O nível de ocupação também sofreu queda, atingindo 58% da população em idade ativa.
Por outro lado, o rendimento médio real bateu recorde e chegou a R$ 3.378, um aumento de 1,3% no trimestre e 3,6% no ano. A massa salarial no país atingiu R$ 342 bilhões, também o maior valor da série histórica.
📌 Resumo do cenário do mercado de trabalho:
✅ Desemprego: 6,8% (7,5 milhões de brasileiros) 📈
✅ Subutilização da mão de obra: 15,7% (18,3 milhões de pessoas)
✅ População desalentada: 3,2 milhões 📉
✅ Número de trabalhadores com carteira assinada: 39,6 milhões (recorde da série histórica)
✅ Renda média: R$ 3.378 💰🔺
O mercado de trabalho brasileiro vive um momento de oscilação, com aumento do desemprego no curto prazo, mas crescimento da renda e recuperação de postos formais. Especialistas apontam que os próximos meses serão decisivos para entender se a tendência de melhora da economia será suficiente para reverter o quadro de alta na desocupação.