🔥 UMA SEMANA DEPOIS, LULA CHAMA OPERAÇÃO NO RIO DE “MATANÇA” E PEDE INVESTIGAÇÃO CONTRA POLICIAIS

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) levou sete dias para se pronunciar sobre a megaoperação policial que deixou 121 mortos nos Complexos da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro.
E quando falou, o tom foi de crítica à ação das forças de segurança, e não de apoio ao enfrentamento do crime organizado.

“A decisão do juiz era uma ordem de prisão, não uma ordem de matança — e houve matança”, disse Lula, ao cobrar uma investigação paralela sobre supostos abusos cometidos pelos policiais.

A declaração gerou reação imediata entre setores da segurança pública e nas redes sociais, onde muitos destacaram o silêncio do presidente diante da morte de quatro agentes durante o confronto com criminosos fortemente armados do Comando Vermelho.


⚖️ INVESTIGAÇÃO CONTRA POLICIAIS, NÃO CONTRA FACÇÃO

Em vez de defender a união entre governos estaduais e federais no combate ao crime organizado, Lula adotou o discurso de cautela contra a ação policial.
Segundo o petista, há dúvidas sobre a versão oficial do governo do Rio e da Polícia Civil:

“Até agora, nós temos a versão da polícia e do governo. Mas tem gente que quer saber se tudo aconteceu do jeito que eles falam ou se teve algo mais delicado na operação.”

O presidente não mencionou o Comando Vermelho, alvo direto da operação, tampouco os avanços no combate às facções — como apreensão de fuzis, drogas e veículos blindados usados por criminosos.


🩸 O SILÊNCIO SOBRE OS POLICIAIS MORTOS

A fala de Lula também ignorou os quatro policiais mortos durante a ofensiva, que envolveu 2.500 agentes e foi considerada a maior operação da história do Rio em número de mortes.
O silêncio foi interpretado por aliados do governador Cláudio Castro (PL) como desrespeito aos profissionais da segurança pública.

Analistas políticos avaliam que o presidente tentou recuperar o discurso histórico da esquerda, que costuma associar o problema da violência à desigualdade social, mas perdeu espaço no debate sobre segurança.


🗳️ DISCURSO POLARIZADO E CÁLCULO ELEITORAL

A postura de Lula, segundo observadores, tem forte peso eleitoral. Em meio ao embate com o grupo político de Castro no Rio, o petista evita endossar operações que fortalecem a imagem de “tolerância zero” ao crime, bandeira tradicionalmente associada à direita.

“Lula voltou a ser Lula — o político que prefere defender a investigação dos policiais a reconhecer o avanço contra as facções”, resumiu um analista ouvido pela reportagem.

Nos bastidores, aliados do Planalto afirmam que o presidente tenta reconstruir pontes com o eleitorado progressista, mas enfrenta crescente rejeição entre setores que apoiam ações duras contra o tráfico.


📉 REAÇÃO NAS REDES E NA BASE POLICIAL

As declarações geraram forte repercussão. Em grupos de policiais, a fala foi vista como desestímulo às forças de segurança.
Nas redes, críticas apontaram que o presidente defendeu mais os criminosos do que os agentes mortos em combate.

Enquanto isso, o governador Cláudio Castro reafirmou que a operação seguiu “regras legais e uso proporcional da força”, conforme relatado ao Supremo Tribunal Federal.


📌 Resumo editorial:
Lula quebrou o silêncio sobre a megaoperação no Rio e classificou a ação como “matança”.
Mas o presidente mirou os policiais — e não o crime organizado — reacendendo o debate sobre o limite da força policial e o papel do Estado no enfrentamento ao tráfico.
O caso reacende uma velha ferida da política brasileira: a distância entre o discurso ideológico e a realidade das ruas dominadas pelo crime.

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