🚨 CRISE INSTITUCIONAL: Maioria dos Ministros do STF se Ausenta de Jantar em Apoio a Moraes
Divisão 6×5 expõe divergências internas na Suprema Corte | Plano presidencial para demonstrar unidade fracassa em momento crítico
ANÁLISE POLÍTICA | PODER360 |

📊 OS NÚMEROS QUE DEFINEM A CRISE
Em um momento crucial para a institucionalidade brasileira, apenas 6 dos 11 ministros do STF compareceram ao jantar no Palácio da Alvorada organizado pelo presidente Lula em solidariedade a Alexandre de Moraes.
DIVISÃO REVELADORA:
- 55% compareceram (6 ministros)
 - 45% se ausentaram (5 ministros)
 - Quorum mínimo não atingido para demonstração de unidade
 
📝 O FRACASSO DA CARTA COLETIVA
Antes do jantar, Moraes tentou articular uma carta coletiva de todos os ministros contestando as sanções americanas. A proposta não prosperou:
RESULTADO:
- Maioria considerou “impróprio” documento conjunto
 - Optou-se por nota institucional assinada apenas pelo presidente Barroso
 - Texto final não menciona os Estados Unidos
 
👥 MAPEAMENTO DAS POSIÇÕES INSTITUCIONAIS
✅ MINISTROS PRESENTES (6):
- Alexandre de Moraes – Alvo das sanções
 - Roberto Barroso – Presidente do STF
 - Cristiano Zanin – Nomeado por Lula (2023)
 - Flávio Dino – Nomeado por Lula (2024)
 - Gilmar Mendes – Veterano da Corte
 - Edson Fachin – Próximo presidente (setembro/2025)
 
❌ MINISTROS AUSENTES (5):
- André Mendonça – Nomeado por Bolsonaro
 - Cármen Lúcia – Ex-presidente da Corte
 - Dias Toffoli – Ex-presidente da Corte
 - Luiz Fux – Ex-presidente da Corte
 - Nunes Marques – Nomeado por Bolsonaro
 
🎯 ANÁLISE DAS AUSÊNCIAS ESTRATÉGICAS
As ausências não seguem apenas linha ideológica, incluindo ministros experientes e ex-presidentes da Corte, sugerindo divergências institucionais sobre a estratégia adotada.
💼 O CONSTRANGIMENTO DE FACHIN
Revelação significativa: Edson Fachin, que será presidente do STF em setembro com Moraes como vice-presidente, compareceu “a contragosto”.
IMPLICAÇÕES:
- Demonstra tensão institucional mesmo entre futuros dirigentes
 - Questiona a sustentabilidade política da gestão conjunta
 - Evidencia preocupações institucionais sobre a direção da Corte
 
⚖️ A FRASE QUE DEFINE O MOMENTO
“Há um sentimento no STF de que Moraes está levando a todos na Corte para um caminho sem volta.”
Esta declaração institucional revela:
- Preocupação coletiva com as consequências das decisões
 - Questionamento interno sobre estratégias adotadas
 - Divisão sobre o papel do Judiciário nas relações exteriores
 
🇺🇸 A LINGUAGEM QUE PREOCUPA OS PARES
A classificação dos Estados Unidos como “inimigos estrangeiros” na decisão sobre Bolsonaro foi considerada “imprópria” pela maioria dos ministros, evidenciando:
DIVERGÊNCIAS SOBRE:
- Linguagem diplomática adequada
 - Limites da atuação judicial
 - Impactos nas relações bilaterais
 
📸 ESTRATÉGIA PRESIDENCIAL FRUSTRADA
OBJETIVO DE LULA:
- Reproduzir o sucesso simbólico pós-8 de Janeiro
 - Gerar imagem de unidade institucional
 - Fortalecer narrativa de “defesa da soberania”
 - Melhorar indicadores de popularidade
 
RESULTADO OBTIDO:
- Exposição pública das divergências internas
 - Evidência da falta de consenso no STF
 - Enfraquecimento da estratégia governamental
 
📊 IMPACTO INSTITUCIONAL DA DIVISÃO
PARA O STF:
- Questionamento da coesão institucional
 - Divisão pública em momento de crise externa
 - Precedente de divergências expostas
 
PARA O GOVERNO:
- Fracasso da estratégia de unidade
 - Exposição da fragilidade política
 - Questionamento da liderança presidencial
 
🔍 CONTEXTO DAS RELAÇÕES BRASIL-EUA
A divisão ocorre em momento crítico:
- Tarifas de 50% sobre exportações brasileiras
 - Lei Magnitsky aplicada contra ministro brasileiro
 - Pressão americana sobre processos judiciais
 - Tensão diplomática em alta
 
📈 PERSPECTIVAS INSTITUCIONAIS
CENÁRIOS POSSÍVEIS:
- Reconciliação interna através de diálogo institucional
 - Manutenção da divisão com impactos na governança
 - Revisão estratégica das posições da Corte
 - Pressão por consenso diante da crise externa
 
⚡ CONSEQUÊNCIAS POLÍTICAS IMEDIATAS
PARA MORAES:
- Isolamento relativo mesmo entre pares
 - Questionamento sobre estratégias adotadas
 - Pressão por revisão de posicionamentos
 
PARA A GESTÃO FACHIN-MORAES:
- Início tenso da futura administração
 - Necessidade de construção de consensos
 - Desafio de unificação institucional
 
🎭 O SIMBOLISMO DO JANTAR FRACASSADO
O evento que deveria demonstrar força institucional acabou revelando:
- Fragilidades internas da Suprema Corte
 - Limites da articulação presidencial
 - Complexidade das relações entre Poderes
 

🔮 ANÁLISE PROSPECTIVA
A divisão 6×5 pode indicar:
- Reconfiguração das alianças internas no STF
 - Necessidade de nova estratégia governamental
 - Revisão das relações com os Estados Unidos
 - Fortalecimento do papel do diálogo institucional
 
📋 CONCLUSÃO ANALÍTICA
O episódio evidencia que mesmo em momentos de pressão externa, as divergências institucionais internas prevalecem sobre tentativas de demonstração artificial de unidade.
A ausência de 45% dos ministros em evento de tal relevância política sinaliza questionamentos profundos sobre a condução atual dos conflitos institucionais e suas implicações para a governabilidade.
Este não é apenas um episódio isolado, mas um reflexo das tensões estruturais que permeiam as relações entre Poderes no atual momento político brasileiro.