🚨 GUERRA DECLARADA NO PL DE PERNAMBUCO: BOLSONARISTAS DISPUTAM VAGA AO SENADO EM 2026

Com pouca chance ao governo, PL foca no Senado e racha entre Gilson Machado e Anderson Ferreira agita bastidores da direita no estado

Diante de derrotas consecutivas em Pernambuco, o PL — partido do ex-presidente Jair Bolsonaro — deve abrir mão de disputar o governo estadual em 2026. Mas a sigla já vive uma disputa interna acirrada por uma das duas vagas ao Senado: de um lado, o ex-ministro do Turismo Gilson Machado; do outro, o presidente estadual da legenda, Anderson Ferreira.

Ambos se colocam como pré-candidatos e têm o apoio de pesos pesados. Machado, sanfoneiro e aliado íntimo de Bolsonaro, já se declara o “senador do presidente”. Ferreira, ex-prefeito de Jaboatão e autor do polêmico Estatuto da Família, tem a simpatia de Valdemar Costa Neto, presidente nacional da sigla.

“A tendência hoje do presidente Jair Bolsonaro é não apoiar nem João Campos nem Raquel Lyra. Vamos focar no Senado”, afirmou Machado à Veja.

A avaliação interna é clara: Bolsonaro teve 30% dos votos em PE, e um senador se elege com cerca de 25%. Dividir a direita, portanto, significaria entregar a vaga à esquerda. Mas nenhum dos dois pré-candidatos pretende recuar por ora.

👊 CONFRONTO DE BASTIDORES

Nos bastidores, a disputa é vista como uma queda de braço entre Bolsonaro e Valdemar. Em fevereiro, o ex-presidente já havia declarado publicamente apoio a Machado. A ala de Ferreira, no entanto, afirma que um projeto pessoal não pode se sobrepor ao fortalecimento partidário.

Enquanto isso, o diretório estadual adota cautela e afirma que ainda é cedo para uma decisão — especialmente sem uma definição sobre o candidato presidencial da direita em 2026.

“Às vezes, é mais viável garantir uma cadeira no Senado do que lançar um nome fraco só para marcar presença no governo”, avaliou uma liderança local do PL.

🔍 CENÁRIO EM PERNAMBUCO

Tradicional reduto da esquerda, Pernambuco caminha para uma eleição polarizada entre a governadora Raquel Lyra (PSDB) e o prefeito do Recife, João Campos (PSB). Sem um nome forte para concorrer ao governo, o PL pode adotar uma estratégia de verticalização, aliando sua chapa ao presidenciável da direita e concentrando esforços na vaga ao Senado.

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