🚨 GUERRA NO RIO: MEGAOPERAÇÃO CONTRA O CV DEIXA 20 MORTOS E BAIRROS PARALISADOS

Policiais foram atacados até com granadas lançadas por drones; 31 fuzis apreendidos e 56 presos

Uma megaoperação das polícias Civil e Militar para frear o avanço do Comando Vermelho (CV) nos Complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte do Rio, deixou ao menos 20 mortos nesta terça-feira (27). Dois agentes da Polícia Civil estão entre os mortos. Outros oito policiais ficaram feridos, além de pelo menos quatro moradores atingidos por tiros.

A ação — batizada de Operação Contenção — mira 51 chefes do tráfico, incluindo criminosos de 12 Estados que estariam escondidos nas comunidades como parte da estratégia de expansão nacional da facção. Até o fim da manhã, 56 suspeitos haviam sido presos e 31 fuzis apreendidos.

A operação mobiliza 2,5 mil policiais, com apoio de drones, helicópteros, 32 blindados e promotores do Gaeco/MPRJ.

🔺Drones como armas de guerra

A polícia confirmou que traficantes lançaram granadas de drones para tentar conter o avanço do Bope e da Core — uma tática inédita no Rio e que representa nova escalada do poder bélico das facções.

Barricadas em chamas e longos tiroteios foram registrados por moradores ao longo da manhã. Linhas de ônibus foram desviadas e 46 escolas municipais suspenderam as aulas, assim como cinco unidades de saúde.

📍A Penha como “QG” do CV

Segundo a denúncia do Gaeco, a área é considerada base estratégica do CV para tomada de territórios rumo à Zona Oeste e controle de rotas de armas e drogas.

Entre os alvos da operação estão lideranças como:

  • Edgard Alves de Andrade, o “Doca”
  • Pedro Paulo Guedes, o “Pedro Bala”
  • Carlos Costa Neves, o “Gadernal”
  • Washington Cesar Braga da Silva, o “Grandão”

Todos apontados como parte da cúpula que comanda execuções, escalas do tráfico e expansão para outros estados.

🌍 Facção nacionalizada

Investigações apontam que o Comando Vermelho já possui ramificações em 25 estados e no Distrito Federal, ocupando áreas antes dominadas por grupos locais ou pela milícia.

Criminosos de fora usam o Rio como porta de treinamento e proteção, enquanto a facção fortalece negócios e logística em nível nacional.

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