🚨 PF mira rombo bilionário: Master vendeu títulos sem garantia a fundos de previdência em 18 estados e municípios

A Polícia Federal abriu novas frentes de investigação para apurar a venda de títulos sem cobertura do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) a fundos de previdência estaduais e municipais — uma operação que pode gerar perdas de quase R$ 2 bilhões aos cofres públicos e aos servidores.
A expansão das apurações ocorre um dia após a prisão do banqueiro Daniel Vorcaro, dono do Banco Master, detido ao tentar embarcar em um jatinho no Aeroporto de Guarulhos na noite de terça-feira (18). O banco já estava em liquidação extrajudicial, decretada pelo Banco Central horas antes.
🔍 O que a PF quer descobrir agora
Segundo fontes ouvidas pela CNN, a PF irá investigar toda a extensão dos crimes, incluindo:
- venda de títulos sem garantia a fundos de previdência;
- práticas de gestão fraudulenta e temerária;
- operação irregular de carteiras de crédito;
- possível prejuízo ao Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) de servidores públicos.
A corporação ainda avalia se as novas apurações seguirão no mesmo inquérito aberto em 2024 ou se serão criados novos procedimentos.
💰 Quase R$ 2 bilhões expostos ao Master
Dados do Ministério da Previdência revelam que 18 estados e municípios investiram em letras financeiras emitidas pelo banco.
O total chega a R$ 1,86 bilhão.
🔥 Maior exposição: Rio de Janeiro (Rioprevidência)
- Aplicou R$ 970 milhões, quase metade do total nacional.
- Os títulos vencem entre 2033 e 2034.
- O órgão afirma estar substituindo as letras por precatórios federais, sem risco imediato ao pagamento de aposentadorias e pensões.
O Tribunal de Contas do Rio já havia alertado para o alto risco do investimento — feito mesmo após o banco entrar em processo de fiscalização do Banco Central.
📍 Lista dos entes públicos expostos ao Master
(Recursos investidos em letras financeiras do banco)
- Angélica (MS): R$ 2 milhões
- Aparecida de Goiânia (GO): R$ 40 milhões
- Araras (SP): R$ 29 milhões
- Cajamar (SP): R$ 87 milhões
- Campo Grande (MS): R$ 1,2 milhão
- Congonhas (MG): R$ 14 milhões
- Amapá (AP): R$ 400 milhões
- Amazonas (AM): R$ 50 milhões
- Rio de Janeiro (RJ): R$ 970 milhões
- Fátima do Sul (MS): R$ 7 milhões
- Itaguaí (RJ): R$ 59,6 milhões
- Jateí (MS): R$ 2,5 milhões
- Maceió (AL): R$ 97 milhões
- Paulista (PE): R$ 3 milhões
- Santa Rita D’Oeste (SP): R$ 2 milhões
- Santo Antônio de Posse (SP): R$ 7 milhões
- São Gabriel do Oeste (MS): R$ 3 milhões
- São Roque (SP): R$ 93,15 milhões
🛑 Master tinha relação com fundos ligados à lavagem de dinheiro
A investigação também esbarra em vínculos financeiros do Master com gestoras investigadas por lavagem de dinheiro no setor de combustíveis:
Reag Investimentos
- Foi alvo da Operação Carbono Oculto.
- Um de seus fundos (Hans 95) negociou CDBs do Master.
- Gestora administra mais de 330 fundos, com patrimônio superior a R$ 225 bilhões.
Trustee DTVM
- Era administradora de fundos da Master Asset Management.
- Também investigada na Carbono Oculto.
A Reag e a Trustee negam participação em irregularidades.
⚠️ O risco para servidores
Os RPPS estaduais e municipais funcionam como a “aposentadoria oficial” dos servidores.
Se os investimentos no Master forem considerados perdas definitivas, os entes públicos terão que cobrir o prejuízo com recursos próprios — afetando:
- folha de pagamento,
- benefícios futuros,
- capacidade financeira das prefeituras e estados.
🚨 Operação da PF e medidas do Banco Central
Na megaoperação desta semana, a PF cumpriu:
- 5 mandados de prisão preventiva,
- 2 mandados de prisão temporária,
- 25 buscas e apreensões em DF, RJ, SP, MG e BA,
- bloqueio de R$ 12,2 bilhões em contas e bens.
Foram apreendidos carros de luxo, obras de arte e relógios de alto valor.
🏛️ BC liquida o Master e encerra negociação bilionária
O Banco Central decretou liquidação extrajudicial do Master, encerrando negociações para compra pelo grupo Fictor — que prometia um aporte de R$ 3 bilhões.
Motivos da liquidação:
- grave crise de liquidez,
- violações às normas do sistema financeiro,
- indícios de emissão de títulos irregulares.
🔥 ESCÂNDALO BANCO MASTER
🟥 PF AMPLIA INVESTIGAÇÃO SOBRE O MASTER
- Polícia Federal vai abrir novas frentes de investigação após identificar fraude bilionária envolvendo fundos de previdência.
- Operação pode revelar rombo de quase R$ 2 bilhões.
🟦 18 ESTADOS E MUNICÍPIOS INVESTIGARAM NO BANCO EM COLAPSO
- RPPS de 18 entes públicos compraram letras financeiras do Master.
- Exposição total: R$ 1,86 bilhão.
🟧 RIO DE JANEIRO É O MAIS ATINGIDO
- Rioprevidência investiu R$ 970 milhões no banco.
- TCE já havia alertado para “risco elevado”.
🟩 BANQUEIRO PRESO EM JATINHO PRIVADO
- Daniel Vorcaro, dono do Master, foi preso ao tentar embarcar para o exterior.
- PF suspeita de tentativa de fuga após vazamento do mandado.
🟪 BC DECRETA LIQUIDAÇÃO EXTRAJUDICIAL
- Banco Central encerra operações do Master por:
- grave crise de liquidez
- violações graves das normas financeiras.
- Acordo de compra por investidores dos Emirados cai por terra.
🟨 MAIS DE R$ 12,2 BILHÕES BLOQUEADOS
- PF determinou bloqueio de bens, apreendeu carros de luxo, obras de arte e relógios.
- Operação envolve sete prisões e 25 mandados de busca.
🟫 RISCO A APOSENTADORIAS E PENSÕES
- Fundos de previdência podem ter dificuldade de recuperar os valores.
- Estados e municípios podem precisar cobrir rombos usando dinheiro do próprio caixa.
🟫 VÍNCULOS COM FUNDOS ENVOLVIDOS EM LAVAGEM DE DINHEIRO
- Gestoras Reag Investimentos e Trustee DTVM, investigadas na Operação Carbono Oculto, negociaram títulos do Master.
- PF apura possível lavagem de dinheiro via fundos e fintechs.
🟥 ROMBO BILIONÁRIO ATINGE SERVIDORES PÚBLICOS
- Em alguns municípios, perdas equivalem a anos de arrecadação.
- Estados tentam renegociar títulos antes que o prejuízo se torne definitivo.
🟦 MAIOR EXPOSIÇÃO DO BRASIL – LISTA DOS INVESTIMENTOS
- Somente o RJ responde por 52% de toda a exposição.
- Cidades como Maceió, Paulista, São Roque, Araras e Cajamar também investiram milhões.
🟩 FRAUDE ENVOLVIA TÍTULOS SEM GARANTIA
- Banco vendia letras sem cobertura do FGC.
- Após fiscalização, ativos foram “trocados” de forma suspeita.
🟧 PF JÁ ADMITE MUDAR INVESTIGAÇÃO PARA TRIBUNAL SUPERIOR
- À medida que surgem novos crimes e novos alvos, investigação pode subir de instância.