🚨 VÍDEO: Senador Marcos do Val desafia STF, faz live e mostra tornozeleira eletrônica

imagem colorida de Marcos do Val

O senador Marcos do Val (Podemos-ES) voltou a afrontar o Supremo Tribunal Federal (STF). Mesmo proibido pelo ministro Alexandre de Moraes de usar redes sociais, ele transmitiu nesta sexta-feira (22/8) uma live no YouTube, com mais de uma hora de duração, onde exibiu a tornozeleira eletrônica e fez ataques diretos ao magistrado.

Durante a transmissão, Do Val acusou Moraes de perseguição política, abuso de autoridade e até de crimes contra a humanidade. O parlamentar disse ainda que as restrições impostas visam dificultar sua reeleição e calar vozes da oposição. “Eu não recuo. Se eu tiver que sair do Brasil, Alexandre, eu vou. Sou cidadão europeu e americano. Tenta segurar um cidadão americano”, provocou.

👉 A live foi acompanhada por milhares de pessoas e já soma mais de 11 mil visualizações. O senador, alvo de investigações por suposto envolvimento em plano golpista e ataques institucionais, também afirmou que se considera vítima de manipulação da mídia e que não fará “negociata com bandido”, em referência indireta a interlocuções no Senado.

📌 Medidas impostas por Moraes

Após viajar aos EUA sem autorização, usando passaporte diplomático, Do Val passou a cumprir uma série de restrições:

  • Uso de tornozeleira eletrônica;
  • Recolhimento domiciliar das 19h às 6h e nos fins de semana;
  • Bloqueio de contas, bens e salário;
  • Suspensão de verbas de gabinete;
  • Proibição do uso de redes sociais, diretamente ou por terceiros.

Moraes já havia alertado que qualquer descumprimento poderia levar à prisão do senador — medida que só pode ser efetivada com aval do plenário do Senado.

Enquanto isso, nos bastidores, cresce a pressão sobre a Mesa Diretora da Casa. Há relatos de que o presidente Davi Alcolumbre (União-AP) teria articulado com o STF uma possível suspensão do mandato de Do Val em troca de flexibilização das medidas. O senador, no entanto, rejeitou qualquer negociação.

A defesa do parlamentar ainda não se manifestou.

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