đ± Filha manda matar o pai e pede que tiro nĂŁo fosse no rosto para âcaixĂŁo ser abertoâ, diz delegado
A PolĂcia Civil de Pernambuco concluiu o inquĂ©rito sobre o assassinato do caminhoneiro Ayres Botrel, de 60 anos, morto a mando da prĂłpria filha, Amanda Botrel, no Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife. Segundo as investigaçÔes, a jovem contratou criminosos oferecendo R$ 50 mil e um apartamento como pagamento.
De acordo com o delegado Rodrigo Bello, Amanda fez um pedido cruel aos executores: que nĂŁo atirassem no rosto da vĂtima, âpara que o velĂłrio fosse de caixĂŁo abertoâ.
đ O crime
Ayres foi morto em 20 de junho, enquanto dormia em sua casa, na praia de Enseada dos Corais. Homens armados invadiram o imĂłvel durante a noite.
As cĂąmeras de segurança registraram apenas o carro de Amanda entrando na residĂȘncia, levantando suspeitas que logo se confirmaram.
Presos e interrogados, os envolvidos revelaram que o crime foi arquitetado pela filha, interessada no patrimÎnio do pai, avaliado em cerca de R$ 2 milhÔes.
đ„ Quem participou
Segundo a investigação, seis pessoas tiveram envolvimento direto:
- Amanda Botrel â idealizadora do crime;
- Daniel â amigo de infĂąncia de Amanda e jĂĄ preso por trĂĄfico; foi ele quem recrutou os executores;
- TrĂȘs homens â identificados como responsĂĄveis pelos disparos;
- Outro cĂșmplice â que participou da logĂstica da fuga.
Durante os depoimentos, Daniel tentou justificar sua participação dizendo que Amanda havia afirmado sofrer abusos sexuais do pai â versĂŁo que a polĂcia descartou como falsa.
đš PrisĂ”es
- Amanda foi presa seis dias após o crime, ao entrar em contradição em seus depoimentos.
- Dois dos executores foram capturados na segunda-feira (8), em Charnequinha, no Cabo.
- Outro havia sido preso na semana anterior, no Rio Grande do Norte.
- Daniel, jå detido, teve a prisão reforçada.
Todos foram indiciados e aguardam julgamento.
đ Delegado chama crime de âestarrecedorâ
âFoi um crime planejado em detalhes. Amanda mostrava onde tinham cĂąmeras, como entrar na casa, atĂ© pediu que nĂŁo queimassem o carro usado na fuga. Tudo partiu delaâ, afirmou o delegado Rodrigo Bello.
đŽ Destaques da Investigação â Caso Amanda Botrel
đ©đ»â𩰠A MANDANTE
- Amanda Botrel, filha da vĂtima, idealizou o assassinato do prĂłprio pai, o caminhoneiro Ayres Botrel (60).
- Ofereceu đ° R$ 50 mil e um apartamento para a execução.
- Pediu que os assassinos nĂŁo atirassem no rosto da vĂtima, para que o velĂłrio fosse de caixĂŁo aberto.
đ A VĂTIMA
- Ayres Botrel, caminhoneiro respeitado, foi morto em 20 de junho, dentro de casa, em Enseada dos Corais (Cabo de Santo Agostinho).
- Dormia quando homens armados invadiram a residĂȘncia e o executaram.
- PatrimÎnio avaliado em cerca de R$ 2 milhÔes seria o motivo do crime.
đ§âđ€âđ§ OS ENVOLVIDOS
- Daniel â amigo de infĂąncia de Amanda, jĂĄ preso por trĂĄfico. Foi quem recrutou os executores.
- Disse falsamente que Amanda era vĂtima de abuso do pai, para justificar o crime.
- Outros 3 executores armados participaram da invasão.
- Um cĂșmplice auxiliou na fuga.
đč AS PROVAS
- Cùmeras de segurança mostraram apenas o carro de Amanda entrando na casa.
- Amanda caiu em contradiçÔes durante depoimentos e depois confessou participação.
- VĂdeos comprovam que ela indicava locais das cĂąmeras e rotas de entrada.
đš PRISĂES
- Amanda foi presa 6 dias após o crime.
- Dois executores capturados em Charnequinha (Cabo).
- Um preso no Rio Grande do Norte.
- Daniel jå estava detido e teve a prisão reforçada.
âïž CONCLUSĂO DA POLĂCIA
- O delegado Rodrigo Bello classificou o crime como âestarrecedorâ.
- Envolvidos foram indiciados e aguardam julgamento no Tribunal do JĂșri.
- O caso serĂĄ levado Ă Vara Regional do Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca.