Jovem bebeu antes de atropelar e matar vigilante com carro de luxo em GO

Conforme declarado pela delegada encarregada do caso, Ana Cláudia Stoffel, um laudo do Instituto Médico Legal (IML) revelou que o motorista estava sob efeito de álcool, porém, não estava embriagado, o que pode ser contestado pelas versões apresentadas por testemunhas.

O incidente ocorreu na madrugada de domingo, dia 09, no Alphaville Flamboyant, em Goiânia, Goiás. A vítima foi atingida na traseira de sua motocicleta enquanto se dirigia ao trabalho. Antônio Netto, que não prestou socorro à vítima, fugiu do local, guardou o veículo em um condomínio de alto padrão e se escondeu em um galpão. Durante a abordagem, o jovem recusou-se a realizar o teste do bafômetro.

Ele foi detido e teve sua prisão preventiva decretada pela Justiça após uma audiência de custódia realizada na segunda-feira (10). Perigo para a sociedade

Durante a audiência de custódia, a juíza Ana Claudia Veloso Magalhães afirmou que o motorista Antônio Netto representa uma ameaça para a ordem pública.

A Justiça revogou o direito do motorista de conduzir qualquer tipo de veículo nos próximos quatro anos. Segundo a investigação, após colidir com a motocicleta de Clenilton Lemes Correia na GO-020, de 38 anos, Antônio arrastou o vigilante por cerca de 200 metros e fugiu do local sem prestar socorro. “A família nunca mais poderá abraçar Clenilton, que foi atingido de forma irresponsável e deliberada”, afirmou a juíza.

Ronda por bares antes de atropelar o vigilante

De acordo com a Polícia Civil de Goiás, a corporação recebeu três denúncias anônimas que relataram ter visto Antônio consumindo bebidas alcoólicas antes do acidente. Entretanto, em seu depoimento, o motorista afirmou que havia ido a um pub, não ingeriu álcool e estava a caminho de casa.

Ainda durante o interrogatório, Antônio Netto justificou sua falta de socorro, alegando ter ficado em estado de choque ao perceber que a vítima estava morta. A placa da moto da vítima chegou a ficar presa no para-choque do carro devido à força do impacto. Em um comunicado, a defesa do motorista informou que uma liminar foi concedida para revogar a prisão do suspeito, impondo apenas medidas cautelares diversas da prisão.

Antônia Araújo, viúva de Clenilton, exigiu justiça pelo caso, afirmando que não poderia haver impunidade.

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