💥 PF INVESTIGA EX-NORA DE LULA POR LOBBY NO MEC E ESQUEMA DE FRAUDE DE R$ 70 MILHÕES

A Polícia Federal investiga a ex-nora do presidente Luiz Inácio Lula da SilvaCarla Ariane Trindade, por suposta atuação em um esquema de fraudes e desvios de recursos públicos no Ministério da Educação (MEC). O inquérito, parte da Operação Coffee Break, aponta que ela teria intermediado a liberação de verbas para a empresa Life Tecnologia Educacional, suspeita de superfaturamento e corrupção em contratos com prefeituras do interior de São Paulo.

De acordo com a PF, a Life recebeu cerca de R$ 70 milhões em contratos para fornecimento de kits e livros escolares. Parte desses valores teria sido desviada para empresas de fachada. O empresário André Gonçalves Mariano, dono da Life, foi preso nesta quarta-feira (12) e é apontado como o articulador do esquema.

A investigação também cita Kalil Bittar, ex-sócio de Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, na empresa Gamecorp, investigada na Lava Jato. Segundo a PF, Kalil teria recebido “mesadas” do empresário em troca de influência política em Brasília e facilitação de contratos com o governo federal.

Mensagens apreendidas mostram que Carla Trindade viajou a Brasília com passagens pagas por Mariano, visitando o FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), órgão ligado ao MEC. Nas anotações do empresário, ela aparece identificada como “Nora” e “Amiga de Paulínia” — referências ao seu antigo vínculo familiar com Lula.

A PF aponta ainda que Mariano movimentava propinas por meio de doleiros e até de uma loja de vinhos usada como “banco clandestino” em São Paulo. Segundo os investigadores, palavras como “café” e “vinho” eram usadas como código para os pagamentos ilícitos.

As defesas dos citados e o Palácio do Planalto ainda não se manifestaram.

OPERAÇÃO COFFEE BREAK

1️⃣ PF DESCOBRE LOBBY MILIONÁRIO LIGADO À FAMÍLIA LULA
Investigação aponta que a ex-nora de Lula atuava para liberar verbas do MEC a uma empresa suspeita de fraude e desvio de R$ 70 milhões.

2️⃣ EX-NORA DE LULA MIRADA PELA PF EM ESQUEMA DE PROPINA
Carla Ariane Trindade, ex-mulher do filho de Marisa Letícia, teria usado influência política para beneficiar empresário preso na operação.

3️⃣ “AMIGA DE PAULÍNIA” ERA CÓDIGO PARA LOBBY NO GOVERNO
Anotações da PF mostram que o empresário chamava a ex-nora de Lula de “nora” e “amiga de Paulínia” em sua agenda secreta.

4️⃣ EMPRESÁRIO USAVA “CAFÉ” E “VINHO” COMO SENHA DE PROPINA
Pagamentos ilegais eram disfarçados com palavras-código em registros e mensagens; loja de vinhos funcionava como “banco clandestino”.

5️⃣ EX-SÓCIO DE LULINHA RECEBIA “MESADA” EM TROCA DE FAVORES
Kalil Bittar, ex-sócio de Fábio Lula da Silva, teria recebido dinheiro mensal para intermediar contratos no governo federal.

6️⃣ PF FAZ BUSCAS NA CASA DE EX-NORA DE LULA E DE EX-SÓCIO DO FILHO
Mandados foram cumpridos em Campinas e Brasília; empresário André Mariano, dono da Life Tecnologia Educacional, foi preso.

7️⃣ EMPRESA RECEBEU R$ 70 MILHÕES DO MEC E É SUSPEITA DE SUPERFATURAMENTO
A Life Tecnologia forneceu kits e livros a prefeituras de São Paulo; metade dos repasses ocorreu após a posse de Lula em 2023.

8️⃣ ESCÂNDALO CHEGA AO PLANALTO, MAS GOVERNO EVITA COMENTAR
A Secretaria de Comunicação e o MEC não se pronunciaram sobre as suspeitas que envolvem ex-familiares e aliados próximos do presidente.

“Empresário paga milhões para ex-nora de Lula liberar dinheiro da Educação”

Operação Coffee Break investiga fraude de R$ 70 milhões em recursos para escolas

O QUE ACONTECEU?

A Polícia Federal descobriu um esquema de corrupção envolvendo:

  • Uma ex-nora do presidente Lula (Carla Ariane Trindade)
  • Um empresário investigado (André Mariano)
  • Um ex-sócio do filho de Lula (Kalil Bittar)
  • Recursos que deveriam ir para escolas de São Paulo

Data: 12 de novembro de 2025 Operação: Coffee Break (nome vem do código usado para propina: “café” ou “vinho”)


QUEM SÃO OS ENVOLVIDOS?

CARLA ARIANE TRINDADE (ex-nora de Lula)

  • Era casada com Marcos Cláudio Lula da Silva (filho de Lula)
  • Investigada por: liberar recursos do Ministério da Educação
  • Estava salva na agenda do empresário como “Nora” e “Amiga de Paulínia”
  • Viajou a Brasília 2 vezes com passagens pagas pelo empresário
  • Defesa diz que só vai responder depois de ver os documentos

ANDRÉ MARIANO (empresário – PRESO)

  • Dono da empresa Life Tecnologia Educacional
  • Suspeito de pagar propinas para liberar contratos milionários
  • Usava rede de “doleiros” (cambistas) para movimentar dinheiro
  • Uma loja de vinhos em São Paulo funcionava como “banco clandestino”
  • Recebia recursos públicos e retirava em dinheiro vivo para pagar propinas

KALIL BITTAR (ex-sócio do Lulinha – investigado)

  • Ex-sócio do filho de Lula (Fábio Luiz Lula) na empresa Gamecorp
  • Recebia “mesada” mensal do empresário
  • Atuava para conseguir novos contratos da empresa junto ao governo

COMO ERA O ESQUEMA?

1️⃣ PREFEITURAS RECEBEM ORDEM → Secretários de Educação são procurados

2️⃣ LIFE OFERECE PROPOSTA → Fornecimento de kits e livros escolares (superfaturados)

3️⃣ DINHEIRO ENTRA NA EMPRESA → Prefeituras transferem valores para Life

4️⃣ DINHEIRO SAI PARA "DOLEIROS" → André Mariano manda recursos para cambistas

5️⃣ DINHEIRO EM ESPÉCIE → Cambistas devolvem em dinheiro vivo (com taxa)

6️⃣ PROPINAS PAGADAS → Servidores públicos, políticos e "lobistas"

OS NÚMEROS

💰 R$ 70 MILHÕES = Total recebido pela Life em 3 prefeituras

Distribuição:

  • Sumaré: R$ 72 milhões (metade pago a partir de 2023)
  • Hortolândia: R$ 26 milhões (R$ 9 milhões após 2023)
  • Morungaba: R$ 499 mil

OPERAÇÃO COFFEE BREAK

  • 📅 Deflagrada: 12 de novembro de 2025
  • 👮 Prisões: 6 pessoas (incluindo vice-prefeito de Hortolândia)
  • 🏠 Buscas: 50 endereços
  • 📱 Passaportes: Apreendidos

O SIGNIFICADO DO NOME “COFFEE BREAK”

A investigação descobriu que André Mariano usava códigos nas conversas:

  • “CAFÉ” = Pagamento de propina
  • “VINHO” = Pagamento de propina

A operação recebe esse nome como crítica irônica aos “códigos de segurança” ridículos usados no esquema.


✋ FATO IMPORTANTE: NINGUÉM FOI CONDENADO

Todos têm direito à defesa. As investigações apontam indícios e suspeitas de fraude, mas a justiça ainda não julgou ninguém.

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