Arroz importado terá 2 kg e custará 8 reais, com logomarca do Governo

Diante das consequências das enchentes que assolaram o Rio Grande do Sul, o governo federal tomou medidas para garantir o abastecimento de arroz no país. Uma medida provisória concedeu à Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) a autorização para a compra de até 1 milhão de toneladas do produto, com um investimento total de R$ 7,2 bilhões.

O arroz importado, em embalagens de 2 kg e com a logomarca do governo federal, chegará ao consumidor brasileiro por um valor de R$ 8 por pacote. Essa ação faz parte de um conjunto de medidas para mitigar as consequências sociais e econômicas do desastre climático ocorrido no Estado do Rio Grande do Sul.

Os estoques adquiridos pela Conab serão distribuídos para venda direta em diversos estabelecimentos comerciais, incluindo mercados de vizinhança, supermercados, hipermercados e atacarejos, bem como em estabelecimentos comerciais com ampla rede de pontos de venda nas regiões metropolitanas. Tais locais deverão vender o arroz exclusivamente para o consumidor final.

A primeira remessa do arroz será destinada aos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Pernambuco, Ceará, Pará e Bahia, conforme estabelecido pela portaria conjunta dos Ministérios do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, da Agricultura e Pecuária, e da Fazenda. O valor total da operação para essa distribuição é de R$ 416.140.000,00.

Os estoques serão disponibilizados especialmente para os pequenos varejistas das regiões metropolitanas, com base nos indicadores de insegurança alimentar, excluindo-se o próprio Rio Grande do Sul. A compra do arroz será realizada por meio de leilões públicos ao longo de 2024, conforme estabelecido pela Medida Provisória.

O presidente da Conab, Edegar Pretto, enfatiza que o arroz adquirido terá uma embalagem especial do governo federal, com o preço de venda ao consumidor final limitado a R$ 4 por quilo. A logística prevê o desembarque do produto nos portos de Santos (SP), Salvador (BA), Recife (PE) e Itaqui (MA).

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