AUMENTO DE DEPUTADOS PARA 531 CUSTARÁ R$ 60 MILHÕES ANUAIS, DIZ HUGO MOTTA
Presidente da Câmara garante que o impacto no orçamento será absorvido sem a necessidade de novos recursos; custos só entrarão em vigor a partir de 2027
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, garantiu que o aumento no número de parlamentares de 513 para 531, aprovado na noite desta terça-feira, 6, não acarretará em um aumento nas despesas da Casa. Segundo Motta, os R$ 60 milhões anuais previstos para cobrir os custos da mudança serão ajustados dentro do orçamento já existente.
“O custo de R$ 60 milhões ao ano cabe no orçamento da Câmara. Não será necessário pedir esse valor extra. Vamos adequar as despesas e explorar outras fontes de receita, como a venda da folha e outras medidas, para cobrir esse gasto, que só se concretizará a partir de 2027”, afirmou o presidente.
A alteração, que amplia o número de deputados, gerou controvérsias, mas Motta insistiu que o impacto será minimizado sem a necessidade de aumento de recursos públicos.
Em outro assunto, Motta comentou sobre os pedidos para a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O presidente da Câmara disse que está “imobilizado” para avançar com a instalação da CPI, uma vez que já existem 13 pedidos de investigação e apenas cinco CPIs podem ser criadas simultaneamente. “Nem se eu quiser, posso. As cinco primeiras já estão em andamento. A 13ª não chega até lá”, explicou o deputado.
O aumento de deputados e o impasse sobre a CPI refletem o cenário político e as decisões que impactam diretamente o funcionamento da Câmara e o uso dos recursos públicos.
