AUMENTO DE REMÉDIOS: GOVERNO PUBLICA NOVOS LIMITES PARA REAJUSTE; VEJA OS ÍNDICES

O governo federal oficializou, nesta segunda-feira (31), o novo teto para reajuste de preços de medicamentos, que pode chegar a 5,06%. A resolução foi publicada no Diário Oficial da União pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), órgão responsável pelo controle de preços no setor farmacêutico.

VEJA OS ÍNDICES DE REAJUSTE

A autorização para o aumento varia conforme a categoria do medicamento. Os limites estabelecidos são:

  • Nível 1: até 5,06%
  • Nível 2: até 3,83%
  • Nível 3: até 2,60%

Esses percentuais definem o reajuste máximo permitido para diferentes tipos de medicamentos vendidos em farmácias e drogarias em todo o país.

COMO O REAJUSTE É CALCULADO?

O novo teto foi definido pelo conselho de ministros da CMED, que considera fatores como:

✔️ Inflação (IPCA dos últimos 12 meses)
✔️ Produtividade da indústria farmacêutica
✔️ Custos de produção não captados pela inflação (energia elétrica, variação cambial, concorrência de mercado)

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que atua como secretaria executiva da CMED, disponibiliza a lista oficial com os preços máximos permitidos para cada medicamento em seu site.

O AUMENTO É AUTOMÁTICO?

🚨 Não! O reajuste define apenas o teto permitido. Farmacêuticas, distribuidores e farmácias podem optar por não aplicar o aumento ou oferecer descontos, de acordo com a concorrência do mercado.

No ano passado, por exemplo, o reajuste médio dos remédios foi de 4,5%, acompanhando o índice de inflação do período.

COMO DENUNCIAR PREÇOS ABUSIVOS?

Consumidores que identificarem cobranças acima do permitido podem denunciar aos Procons estaduais, registrar reclamações no site consumidor.gov.br ou entrar em contato com a CMED por meio de formulário disponível no portal da Anvisa.

📌 Além disso, farmácias e drogarias são obrigadas a disponibilizar revistas especializadas com os preços dos medicamentos regulamentados.

💊 Fique atento! O reajuste anual busca equilibrar os custos da indústria farmacêutica e a acessibilidade dos medicamentos para a população.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *