Brasil Paga R$ 4,4 Bilhões para MORTOS Enquanto Vivos Passam Necessidade

TCU revela falha “escandalosa” que desperdiça bilhões em benefícios para pessoas que já morreram há anos

Brasília – Em uma descoberta que expõe a incompetência crônica do Estado brasileiro, uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) revelou que o país desperdiçou R$ 4,4 bilhões pagando benefícios para pessoas mortas entre 2016 e 2025. Enquanto milhões de brasileiros vivos enfrentam dificuldades para receber seus direitos, o governo alimenta defuntos com dinheiro público.

O Absurdo em Números

A dimensão do escândalo é tão grotesca quanto impressionante:

  • R$ 4,4 bilhões jogados no ralo entre 2016 e 2025
  • 13,1 milhões de óbitos “esquecidos” pelo sistema
  • R$ 21,2 milhões pagos só em fevereiro de 2025 para mais de 11 mil mortos
  • 91% dos valores correspondem a benefícios previdenciários

Como os Mortos “Recebem” Mais que os Vivos

O sistema é tão falho que parece proposital. O Sistema Nacional de Informações de Registro Civil (Sirc), responsável por registrar nascimentos, casamentos e óbitos, simplesmente “esqueceu” de registrar 13,1 milhões de mortes.

Em fevereiro de 2025, enquanto aposentados vivos lutavam por reajustes dignos, 11 mil mortos receberam R$ 21,2 milhões em benefícios do INSS. No mesmo mês, 650 servidores “fantasmas” embolsaram R$ 3,6 milhões dos cofres públicos.

O Bolsa Família dos Defuntos

A incompetência não poupou nem os programas sociais. Em fevereiro, 971 pessoas mortas receberam Bolsa Família, totalizando R$ 580 mil. É dinheiro que deveria alimentar famílias carentes sendo desperdiçado com quem já não precisa comer.

A Confissão da Incompetência

O ministro Bruno Dantas não poupou palavras ao classificar os valores como “alarmantes” e “escandalosos”:

“Fomos incapazes, como nação, de integrar os nossos sistemas de forma eficiente. Uma certidão de óbito deveria comunicar imediatamente o INSS para que o pagamento fosse cessado.”

O Sistema que Não Funciona

A falha é sistemática e revela décadas de desleixo:

  • 12,7 milhões de óbitos antigos (1976-2015) nunca foram digitalizados
  • 344 mil mortes recentes também não foram registradas
  • 34.454 registros sem data de óbito
  • 84.445 registros com datas erradas

A Conta que Sobra para Quem Está Vivo

Enquanto mortos “recebem” bilhões, brasileiros vivos enfrentam:

  • Filas intermináveis no INSS
  • Benefícios negados por “falta de documentação”
  • Aposentadorias atrasadas por meses
  • Programas sociais com orçamento “limitado”

O Que Mais R$ 4,4 Bilhões Poderiam Fazer

Para dimensionar o desperdício, esse valor seria suficiente para:

  • Construir 880 escolas completas
  • Equipar 4.400 postos de saúde
  • Pagar 13 meses de Bolsa Família para 1 milhão de famílias
  • Financiar 440.000 cirurgias de catarata

A Pergunta que Não Quer Calar

Como um país que alega não ter dinheiro para educação, saúde e assistência social consegue “encontrar” R$ 4,4 bilhões para pagar mortos? A resposta está na incompetência crônica de um Estado que funciona melhor para quem já partiu do que para quem ainda luta.

TCU Promete “Recomendações”

O Tribunal recomendou a “regularização” do banco de dados e o “cruzamento de informações”. Enquanto isso, os cofres públicos continuam sangrando dinheiro para alimentar defuntos enquanto vivos passam fome.

A Realidade Brasileira

Este escândalo resume perfeitamente o Brasil: um país onde os mortos têm mais direitos garantidos que os vivos, onde a incompetência é institucionalizada e onde bilhões são desperdiçados enquanto se prega austeridade para os necessitados.

A pergunta final: Se é tão fácil encontrar R$ 4,4 bilhões “perdidos”, por que é tão difícil encontrar recursos para quem realmente precisa?


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