Cardápio da Semana Santa dispara e fica 34% mais caro no Recife, aponta Procon-PE

Diferença de preços entre mercados chega a 237%. Peixes, crustáceos e mercearia pesam no bolso do consumidor.
Os ingredientes tradicionais da Semana Santa estão pesando no bolso dos consumidores recifenses em 2025. Uma pesquisa do Procon-PE revelou que os alimentos mais consumidos nesta época do ano ficaram, em média, 34% mais caros em comparação com 2024.
O levantamento foi realizado entre os dias 31 de março e 3 de abril em 13 estabelecimentos do Recife e avaliou os preços de 41 itens, entre peixes, crustáceos e produtos de mercearia.
📈 Altas que chamam atenção
- Vinho branco seco (750ml): subiu 34,07%, passando de R$ 15,78 para R$ 21,15.
- Marisco (1kg): aumento de 21,39%, com o preço médio chegando a R$ 35,18.
- Cavala em posta (1kg): saltou 25,50%, custando agora R$ 53,28.
💰 Diferença absurda entre os estabelecimentos
A variação de preços entre mercados foi outro destaque. Em alguns casos, o valor de um mesmo produto chegou a variar mais de 200%.
Confira alguns exemplos:
- Vinho branco suave (750ml): de R$ 12,99 a R$ 43,79 (237,11% de diferença).
- Azeite de oliva (500ml): entre R$ 35,49 e R$ 90,90 (156,13%).
- Leite de coco (500ml): de R$ 7,68 a R$ 17,89 (132,94%).
- Bacalhau do Porto (1kg): de R$ 73,99 a R$ 199,99 (168,96%).
- Corvina em posta (1kg): variação de 187,92%, de R$ 15,90 a R$ 45,78.
- Filé de camarão cinza médio (400g): de R$ 34,39 a R$ 66,49 (93,34%).
- Carne de siri (1kg): oscilou entre R$ 49,90 e R$ 89,00 (78,36%).
🛒 Dica do Procon: pesquise ou substitua
Segundo a gerente de fiscalização do Procon-PE, Liliane Amaral, a melhor estratégia neste momento é pesquisar os preços com calma ou optar por alternativas mais em conta.
“A principal recomendação que damos neste período é comparar os preços em diferentes estabelecimentos ou considerar a substituição por produtos similares”, alertou.