Conselheira Tutelar de Angelim/PE sofre atentado; Entidades prestam apoio
Os governos federal e estadual manifestaram profundo pesar pelo atentado contra a conselheira tutelar Rosimere Bizzaria da Silva Barbosa, ocorrido em Angelim, no Agreste de Pernambuco. Aos 42 anos, Rosimere foi baleada na quinta-feira, dia 28, enquanto saía de sua residência para levar a filha à escola. O ataque, que a atingiu no tórax, levou a conselheira a ser submetida a uma cirurgia de urgência no Hospital Regional Dom Moura, em Garanhuns, onde permanece internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Em nota divulgada no domingo (1º), a Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Prevenção à Violência de Pernambuco lamentou o atentado e repudou qualquer forma de violência. A pasta ainda se colocou à disposição das autoridades para prestar apoio no processo de proteção e acolhimento da vítima. A Secretaria afirmou que está acompanhando de perto as investigações conduzidas pela Secretaria de Defesa Social (SDS), que garantiu a proteção e escolta da conselheira.
O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania também se pronunciou, repudiando o ato de violência. A União se solidarizou com Rosimere e seus familiares, além de expressar apoio à população de Angelim e ao estado de Pernambuco. A conselheira, que passou por duas cirurgias, encontra-se em estado estável.
O papel dos conselheiros tutelares
Os conselheiros tutelares são profissionais escolhidos pela comunidade para garantir os direitos de crianças e adolescentes, conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Suas funções incluem o registro de denúncias e o acompanhamento de situações de violação dos direitos dos menores. A atuação desses profissionais exige a garantia de sua integridade, uma vez que sua missão é de suma importância para a proteção da infância e juventude.
O Ministério dos Direitos Humanos ressalta que qualquer ato de violência contra conselheiros tutelares é um ataque direto ao Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente. Por isso, reforça a necessidade de rigor na investigação do atentado contra Rosimere, visando assegurar a continuidade do trabalho desses profissionais e a prevenção de incidentes semelhantes.