CONTRATO BILIONÁRIO DE PUBLICIDADE DE RAQUEL LYRA VIRA CASO NO STF E ALVO DE CPI NA ALEPE
O contrato de publicidade do governo de Pernambuco, que pode chegar a R$ 1,2 bilhão, está no centro de uma disputa política e judicial que já chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF) e motivou a abertura de uma CPI na Assembleia Legislativa.
O Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE) recorreu ao STF para derrubar decisão do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) que autorizou a continuidade da licitação. O certame, realizado pela Secretaria de Comunicação, prevê gasto anual de R$ 120 milhões e pode ser renovado por até dez anos.
Em junho, o conselheiro Eduardo Porto, do TCE, suspendeu parte da licitação alegando falhas na avaliação das empresas. A medida foi contestada pela agência E3 Comunicação Integrada, uma das vencedoras, e derrubada pelo desembargador Fernando Cerqueira, do TJPE.
DENÚNCIAS DE LIGAÇÃO FAMILIAR
A E3 é alvo de denúncia por suposta ligação com parentes da governadora Raquel Lyra. Segundo opositores, a empresa só abriu filial no Recife após vencer o contrato, em um imóvel ligado a Waldemiro Ferreira Teixeira, o “Dodi”, primo de Raquel. Há também acusações de que um tio da governadora teria relação indireta com a agência.
Essas suspeitas motivaram a CPI, proposta por Dani Portela (PSOL) e apoiada por 18 deputados, incluindo o presidente da Alepe, Álvaro Porto, adversário político da governadora.

GUERRA POLÍTICA NA ALEPE
O governo considera a CPI de caráter “puramente político” e aposta no controle da maioria das cadeiras da comissão. Nos bastidores, aliados dizem que a investigação “nasce esvaziada”.
Raquel Lyra afirmou que não teme a ofensiva da oposição:
“Não me intimidam. Nada vai nos tirar a força para seguir em frente.”
🚨 ESCÂNDALO: Governadora de PE na Mira do STF por Contrato de R$ 1,2 BI com Empresa de Parentes
CPI investiga suspeita de favorecimento em licitação milionária que pode durar 10 anos
A governadora Raquel Lyra (PSD) está no centro de uma das maiores polêmicas políticas de Pernambuco em 2025. Um contrato de publicidade que pode chegar a R$ 1,2 bilhão virou uma verdadeira guerra judicial que agora chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF).
💰 O ESCÂNDALO DOS BILHÕES
Quatro agências ganharam uma licitação da Secretaria de Comunicação com valor anual de R$ 120 milhões, mas o contrato pode ser prorrogado por até 10 anos, chegando à cifra bilionária. O problema? Uma das empresas vencedoras tem ligações suspeitas com a família da governadora.
🔍 CONEXÕES FAMILIARES SUSPEITAS
A agência E3 Comunicação Integrada, uma das vencedoras, não tinha nem filial em Recife até ganhar a licitação. Quando abriu, a sede foi registrada em nome de:
- “Dodi” Ferreira Teixeira – primo da governadora
- Salas da empresa Pozitiva, onde Dodi seria “sócio oculto”
- Uma gerente da Makplan, empresa do tio de Raquel, foi contratada como diretora de operações da E3
⚖️ GUERRA JUDICIAL NO STF
O caso virou um ping-pong entre tribunais:
- TCE suspendeu o contrato em junho
- Tribunal de Justiça derrubou a suspensão em julho
- STF agora decide o destino final
Detalhe picante: O conselheiro que suspendeu o contrato (Eduardo Porto) é sobrinho do presidente da Assembleia, adversário político de Raquel. Já o denunciante é primo de outro conselheiro do TCE e ligado ao PSB.
🏛️ CPI JÁ ESTÁ DE PÉ
A Assembleia Legislativa abriu uma CPI com 18 assinaturas para investigar o caso. A composição promete ser tensa:
- 4 vagas para o governo
- 3 vagas para oposição (PSB, PSOL, Republicanos)
- 2 vagas em disputa (União Brasil e PL)
💬 RAQUEL RESPONDE
Questionada sobre a CPI, a governadora foi direta: “Não tenho medo de mudança. Nada do que se coloca à nossa frente nos faz ter menos força para seguir em frente”.
Aliados dela chamam a CPI de “puramente política” e dizem que já nasce “morta” e “vazia”.