Desemprego na Zona do Euro Chega a 6,2% em Março; Espanha Lidera com Taxa de 10,9%

Taxa de desemprego na União Europeia é de 5,8%; redução no desemprego juvenil é um dos poucos alívios nos dados

A taxa de desemprego na Zona do Euro subiu para 6,2% em março, segundo dados divulgados pelo Eurostat nesta sexta-feira (2). No conjunto da União Europeia, o desemprego ficou em 5,8%, mantendo-se estável desde outubro de 2024. Estima-se que 10,8 milhões de pessoas estejam desempregadas na Zona do Euro, enquanto o número total na UE chega a 12,9 milhões.

A Espanha é o país mais afetado pela falta de empregos no bloco europeu, com uma taxa alarmante de 10,9%. Em números absolutos, cerca de 2,7 milhões de espanhóis estão sem trabalho. Seguem-se a Finlândia, com 9,1% e 259 mil desempregados, e a Grécia, com 9% e 425 mil desocupados.

Por outro lado, alguns países apresentam taxas de desemprego muito mais baixas. A República Tcheca é a nação com o menor índice, com apenas 2,6% da população desempregada, seguida pela Polônia (2,7%) e Malta (2,8%).

Outro dado relevante aponta que as mulheres continuam a enfrentar maiores dificuldades no mercado de trabalho europeu. Na Zona do Euro, 6,4% das mulheres estavam desempregadas em março, enquanto a taxa masculina era de 6,1%. Na União Europeia, a diferença também é evidente, com 6% de mulheres sem emprego, contra 5,7% de homens.

Desemprego Juvenil Apresenta Queda Lenta

Embora o desemprego total na região ainda seja elevado, há uma leve queda no desemprego entre os jovens. Na Zona do Euro, 2,265 milhões de pessoas com até 25 anos estavam desempregadas em março, o que representa uma taxa de 14,2% – uma redução de 0,1 ponto percentual em relação a fevereiro. Já na União Europeia, o número de jovens desempregados é de 2,822 milhões, ou 14,5%, com uma queda similar de 0,1 ponto percentual em comparação ao mês anterior.

Esses dados refletem as complexas realidades do mercado de trabalho europeu, com desafios contínuos, especialmente para mulheres e jovens, enquanto países como a Espanha enfrentam uma crise mais profunda de desemprego.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *