Estupro em clínica: Delegado diz que informações incompletas dificultaram a conclusão do inquérito

O delegado Carlos Couto explicou, em entrevista ao g1, que a demora para concluir as investigações sobre o estupro de uma mulher de 30 anos em uma clínica em Aldeia, Camaragibe, no Grande Recife, foi devido à dificuldade em localizar o vigilante suspeito. As informações fornecidas pela clínica sobre o mesmo foram incompletas.O crime aconteceu na madrugada de 17 de novembro de 2023, mas o inquérito só foi concluído no início desta semana, sete meses após o ocorrido.

A vítima, uma bacharel em Direito, estava internada para tratar depressão. No momento do abuso, ela estava sedada. Uma câmera de segurança registrou o momento em que o vigilante colocou a mão por baixo do lençol da paciente. Ainda de acordo com o delegado, o vigilante tinha livre acesso às enfermarias da unidade. Ele foi indiciado por estupro de vulnerável, que ocorre quando a vítima é menor de 14 anos ou não tem condições de se defender.

O técnico de enfermagem que estava de plantão foi indiciado por omissão de socorro, pois viu o segurança entrar na ala da enfermaria, se aproximar da vítima e não deu importância. O delegado também explicou que o segurança alegou ter entrado na ala para ajudar a paciente que estaria com dores, mas entrou em contradição durante as investigações. O vigilante continua foragido.

Veja imagens do crime no vídeo abaixo:

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