JOESLEY SE LANÇA COMO “PONTE SECRETA” LULA–TRUMP–MADURO EM MEIO À ESCALADA NA VENEZUELA

O empresário Joesley Batista, dono da JBS e controlador do grupo J&F, avisou ao governo Lula que esteve em Caracas com Nicolás Maduro para tentar convencê-lo a renunciar e negociar uma transição pacífica de poder. A ofensiva acontece justamente quando os Estados Unidos elevam a pressão sobre o regime chavista e orientam seus cidadãos a deixarem a Venezuela “imediatamente” por risco de detenção, tortura, terrorismo e sequestro.

Segundo apuração da Coluna, Joesley quer usar a proximidade com o presidente Donald Trump – de quem é grande fornecedor de carne e ex-financiador de campanha – para atuar como ponte entre Brasília e Washington. Ele mantém linha direta tanto com Lula quanto com interlocutores da Casa Branca. Oficialmente, nem o Palácio do Planalto nem o grupo J&F comentam.

Nos bastidores, a estratégia é vista como parte de um “rebranding” da J&F: sair da imagem de grupo beneficiado pelos “Campeões Nacionais” do BNDES e marcado pela delação premiada de 2017 – que derrubou Michel Temer e levou os irmãos Batista à prisão – para se apresentar como ator global em crises geopolíticas.

NEGÓCIOS BILIONÁRIOS COM MADURO

A aproximação não é de hoje. Há cerca de dez anos, a JBS negociou com o governo Maduro um contrato de US$ 2,1 bilhões para exportar carne bovina e frango, destinado a suprir quase metade da demanda de carne e um quarto do consumo de frango da Venezuela em plena hiperinflação e colapso de abastecimento. A articulação envolveu figuras do alto escalão chavista, como Diosdado Cabello.

Outro braço do grupo, a Âmbar Energia, atuou para viabilizar a importação de energia venezuelana para Roraima, único Estado fora do Sistema Interligado Nacional. Executivos da empresa tiveram sucessivas reuniões no Ministério de Minas e Energia para tratar de integração elétrica com a Venezuela e países vizinhos.

PONTE COM TRUMP

Ao mesmo tempo, Joesley fortaleceu seus laços nos Estados Unidos. A JBS é dona da Pilgrim’s Pride, gigante do frango no Colorado, que emprega mais de 70 mil pessoas na América do Norte e doou US$ 5 milhões ao comitê de posse de Trump – a maior contribuição individual do evento.

O empresário já se encontrou com o presidente americano para pedir redução de tarifas sobre a carne bovina e tentar desarmar atritos com o governo Lula. Em viagens recentes pela Ásia, foi visto conversando informalmente com o petista, simbolizando o retorno de sua influência política após o isolamento causado pela delação.

ESCALADA MILITAR E ALERTA DOS EUA

A investida diplomática de Joesley ocorre enquanto Washington endurece o tom contra Caracas. O Departamento de Estado classificou a Venezuela como destino de alto risco e recomendou que todos os cidadãos americanos e residentes legais deixem o país o quanto antes, ressaltando que a embaixada em Caracas está fechada e não há capacidade de prestar serviços consulares.

Desde setembro, os EUA vêm realizando ataques letais contra embarcações que, segundo o governo Trump, estariam ligadas ao narcotráfico comandado pelo regime Maduro. Mais de 80 pessoas já morreram nessas operações, criticadas por organizações que as comparam a execuções extrajudiciais. Washington acusa o ditador venezuelano de liderar o Cartel de los Soles, tratado como organização terrorista.

Maduro, por sua vez, afirma que o objetivo real dos EUA é derrubá-lo e tomar o controle das reservas de petróleo venezuelanas. Fontes próximas ao governo relatam que ele reforçou a segurança pessoal, troca frequentemente de residência e de celular e ampliou o uso de agentes cubanos de contraespionagem para tentar se proteger de uma ação cirúrgica americana.

APOSTA ALTA

No tabuleiro geopolítico, a movimentação de Joesley é vista como uma aposta alta: se for bem-sucedido, pode se vender como articulador capaz de abrir caminhos entre Lula, Trump e um regime isolado. Se fracassar, reforça a percepção de que interesses privados e negócios bilionários continuam se misturando com a política externa brasileira.

Por enquanto, o grupo J&F insiste em uma única frase oficial: Joesley Batista não representa nenhum governo. Na prática, porém, já se colocou no centro de uma das crises internacionais mais sensíveis do momento.

🇻🇪🔥 CRISE NA VENEZUELA: TENSÃO MÁXIMA ENTRE EUA E MADURO

🚨 AMERICANOS ORIENTADOS A DEIXAR O PAÍS IMEDIATAMENTE

  • 🇺🇸 Departamento de Estado dos EUA emite alerta GRAVE: risco de detenção indevida, tortura, terrorismo, sequestro e violência.
  • ✈️ Recomendação: sair da Venezuela agora, inclusive quem tem dupla cidadania.

🛑 EUA DIZEM QUE NÃO CONSEGUEM AJUDAR AMERICANOS EM EMERGÊNCIAS

  • 🏛️ Embaixada dos EUA em Caracas segue fechada desde 2019.
  • 🚫 Nenhum serviço consular disponível — nem rotineiro, nem emergencial.

💣 ATAQUES E OPERAÇÕES MILITARES NA REGIÃO

  • ⚓ Desde setembro, os EUA fazem ataques contra embarcações ligadas ao narcotráfico.
  • 💀 Já são mais de 80 mortos nessas operações.
  • 🇻🇪 Maduro afirma que os EUA estão preparando uma intervenção militar.

🕵️‍♂️ MADURO EM MODO DE GUERRA

  • 🛏️ Troca de cama e endereço todas as noites.
  • 📱 Troca de celular com frequência.
  • 🇨🇺 Ampliação do aparato de segurança cubano ao redor do ditador.
  • 🎭 Em público, faz lives, dança e tenta demonstrar “normalidade”.

📞 MADURO E TRUMP CONVERSARAM

  • 💬 Falaram por telefone sobre um possível encontro.
  • 🕊️ Há negociação para transição pacífica, mas sem confirmação de avanço.

⚔️ FOCO DOS EUA: CARTEL, DROGAS E REGIME

  • 🇺🇸 Washington acusa Maduro de chefiar um cartel de narcoterrorismo.
  • ⛽ Venezuela diz que os EUA querem tomar o petróleo.

👀 RISCOS PARA O REGIME

  • 📉 Maduro perdeu a eleição — e ignorou o resultado.
  • 🧨 Especialistas dizem que sua maior crise é a perda total de legitimidade interna.

🌎 CENÁRIO GERAL

  • País vive colapso econômico, censura, repressão e grave instabilidade.
  • Diplomacia, guerra híbrida e tensão militar aumentam todos os dias.

🇺🇸🔥 TRUMP MUDA O TABULEIRO: EUA REDIRECIONAM FORÇAS MILITARES PARA A AMÉRICA LATINA

O governo do presidente Donald Trump anunciou, nesta sexta-feira (5), uma guinada estratégica que deve redefinir a política externa dos Estados Unidos nos próximos anos. A nova Estratégia de Segurança Nacional determina que o país reduzirá sua atuação militar em outras regiões do mundo para concentrar recursos no Hemisfério Ocidental, com foco direto na América Latina e no combate à imigração.

Segundo o documento, os EUA farão um “reajuste de nossa presença militar global para enfrentar ameaças urgentes em nosso Hemisfério”, abandonando áreas consideradas menos prioritárias para a segurança nacional.

A mudança ocorre em meio à maior mobilização militar no Caribe em décadas, em um cenário de tensões crescentes com o regime venezuelano de Nicolás Maduro. Analistas acreditam que a presença das forças americanas perto da Venezuela pode se tornar permanente durante o novo mandato republicano.

A Estratégia de Segurança Nacional serve como bússola para decisões diplomáticas e militares dos EUA. Publicada por diferentes governos ao longo da história, esta é a primeira versão da nova era Trump, marcando oficialmente sua intenção de reposicionar o poder militar americano e reforçar a influência no continente.

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