Justiça tira guarda de Léo da mãe de Marília Mendonça por negligência e alienação parental

A Justiça de Goiás concedeu ao cantor Murilo Huff, 29 anos, a guarda unilateral de Léo, de 4 anos, filho de sua relação com a cantora Marília Mendonça (1995–2021). A decisão, em caráter liminar, foi motivada por acusações de negligência médica e alienação parental contra a avó materna da criança, Ruth Moreira, que até então dividia a guarda do menino com o pai.

A informação foi confirmada pela reportagem com base na decisão do juiz Thiago Soares Castelliano Lucena de Castro, da 2ª Vara de Família de Goiânia, que apontou condutas da avó que teriam violado o regime de guarda compartilhada.


⚠️ O que diz a decisão

De acordo com o magistrado, Ruth Moreira:

  • Tomava decisões unilaterais sobre a criação do neto;
  • Omitia informações médicas essenciais ao pai;
  • Orientava babás a esconderem sintomas, laudos e medicamentos;
  • Conduzia ações que teriam contribuído para a formação de uma imagem negativa do pai perante a criança.

“A sabotagem da autoridade do genitor, o bloqueio sistemático do fluxo de informações e a tentativa de construir no imaginário infantil a falsa ideia de que o pai é ausente e incompetente configuram alienação parental”, escreveu o juiz.

Testemunhas ouvidas, entre elas David Fabrício, atual companheiro de Ruth, confirmaram o clima de conflito entre a avó e Murilo Huff, além da ausência de diálogo entre as partes.


🧒 Mudança no regime de guarda

Com a liminar concedida no dia 30 de junho, Léo passará a viver com Murilo Huff, e o endereço fixo da criança será transferido para a casa do pai. Ruth manterá o direito de visitas quinzenais, com revezamento de feriados e férias escolares, conforme definido pela Justiça.

“Assegura-se à avó materna o direito à convivência direta, regular e desimpedida com o neto”, destacou o juiz, apontando a importância do vínculo afetivo entre os dois.


⚖️ O que diz a defesa de Ruth

Em nota, os advogados de Ruth classificaram a decisão como “teratológica” e alegam que ela foi proferida por um juiz substituto, sem o devido contraditório. Segundo a defesa, o Ministério Público foi contrário à concessão da tutela de urgência solicitada por Murilo.

“Trata-se de uma decisão que inverte o lar da criança sem base sólida, desconsiderando o histórico de carinho, estabilidade e convivência afetiva da avó desde a morte precoce de Marília”, diz a nota.

A equipe jurídica afirma que Ruth sempre cuidou da saúde e bem-estar do neto, e promete apresentar provas que, segundo eles, “mudarão completamente o curso da ação”.

“O silêncio de Ruth é para proteger Léo. Ela continuará firme diante dos ataques injustos até que possa apresentar sua verdade em juízo.”

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