Lula defende taxação de carnes nobres como picanha e filé mignon; VEJA O VÍDEO

Em entrevista ao UOL nesta quarta-feira, dia 26, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) expressou seu respaldo à proposta de diferenciar a tributação entre carnes comuns e cortes nobres como picanha e filé mignon. Esta iniciativa faz parte das discussões da reforma tributária em curso no Congresso Nacional, visando uma política fiscal que reconheça as distintas categorias de carne.

Anteriormente, em 2022, Lula havia prometido que os preços da picanha e da cerveja voltariam a ser acessíveis para os mais pobres, mas a possível taxação pode encarecer ainda mais esses produtos.

Veja no vídeo abaixo a fala do Presidente:

Durante a entrevista, o presidente enfatizou a importância de uma abordagem equilibrada na tributação. “Nós estamos discutindo várias coisas. Vamos discutir na reforma tributária quais itens a gente quer que não pague imposto e quais a gente quer. Os empresários querem que a gente isente toda a carne. Acho que a gente tem que mediar”, afirmou.

Lula destacou a necessidade de distinguir entre carnes consumidas por pessoas de diferentes estratos sociais. “Tem carne consumida por gente de padrão alto e a carne que o povo consome. Pode fazer a separação. Não vamos taxar frango, é o que o povo come todo dia”, acrescentou.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma tributária, aprovada em 2023, está em tramitação no Congresso desde abril de 2024. A reforma visa estabelecer novas regras para a tributação no Brasil, incluindo a implementação do Imposto sobre Valor Agregado (IVA). Segundo o cronograma do Ministério da Fazenda, a regulamentação da reforma está prevista para ocorrer entre 2024 e 2025, com a transição para o modelo de IVA agendada para 2026.

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