POLÍCIA DIZ QUE ATAQUE DE TORCIDAS FOI PLANEJADO

Violência antes do Clássico das Multidões termina com 12 feridos e 20 presos

Uma investigação da Polícia Civil revelou que torcidas organizadas de Sport e Santa Cruz planejaram os ataques violentos que espalharam pânico pelas ruas do Grande Recife no sábado (1º), dia do Clássico das Multidões. Os confrontos deixaram 12 feridos e resultaram na prisão de 20 pessoas.

O relatório da Delegacia de Repressão à Intolerância Esportiva mostra que os ataques foram combinados em redes sociais e envolviam até bombas caseiras e armas improvisadas. A polícia identificou que os grupos usaram veículos para esconder armamentos e fugir das autoridades.

Para conter a violência, a Secretaria de Defesa Social destacou 680 policiais militares. Apesar do reforço, brigas aconteceram em diversos bairros do Recife e cidades da Região Metropolitana.

Diante da gravidade dos confrontos, a governadora Raquel Lyra determinou que os próximos cinco jogos de Sport e Santa Cruz sejam realizados sem torcida.

Clubes terão que cadastrar torcedores por biometria para combater violência

Após os confrontos entre torcidas organizadas de Sport e Santa Cruz, que transformaram as ruas do Grande Recife em um cenário de guerra, a governadora Raquel Lyra determinou que os dois clubes joguem sem torcida nos próximos cinco jogos. A medida já começa a valer nesta terça-feira (4), no duelo entre Sport e Fortaleza, pela Copa do Nordeste.

Durante esse período, o Ministério Público de Pernambuco vai recomendar que os clubes realizem o cadastramento biométrico dos torcedores. O Secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho, afirmou que a medida é essencial para separar os torcedores dos criminosos.

A Polícia Civil segue investigando os responsáveis pelos atos violentos. Até o momento, 14 pessoas foram detidas. Os clubes Sport e Santa Cruz divulgaram notas repudiando os confrontos e se colocando à disposição das autoridades.

Torcida organizada do Santa Cruz se posiciona após confrontos no Clássico das Multidões

Após os confrontos violentos entre torcidas organizadas no último sábado (1º), a Explosão Inferno Coral divulgou uma nota oficial. No comunicado, a torcida afirmou que adotou medidas preventivas antes do jogo, incluindo um plano de segurança enviado às autoridades.

A nota denuncia que a Secretaria de Defesa Social e outras entidades modificaram as rotas planejadas sem aviso prévio, o que teria contribuído para os confrontos. Além disso, a torcida questiona a atuação da escolta policial, que teria levado os grupos rivais a se encontrarem, aumentando os riscos de violência.

As autoridades seguem investigando os responsáveis pelos atos de vandalismo registrados no Clássico das Multidões.

Esposa e mãe defendem presidente de torcida organizada espancado em briga

Camila Mendes, esposa de João Vitor da Silva, presidente da torcida Jovem do Sport, se pronunciou nas redes sociais após o marido ser espancado e sofrer uma tentativa de abuso durante os confrontos entre torcidas organizadas no último sábado (1º). Assim como a mãe de João, Camila afirmou que ele foi vítima de uma injustiça.

João Vitor segue internado na UTI do Hospital da Restauração, junto com outras três vítimas de agressões. O hospital informou que oito dos 12 feridos já receberam alta e reforçou que não houve mortes.

A mãe de João, Viviane Eugênia, também cobrou providências das autoridades e declarou que o filho “não é marginal”. Amigos e familiares seguem fazendo pedidos de oração por sua recuperação.

Violência entre torcidas organizadas assusta moradores do Grande Recife

Os confrontos entre torcidas organizadas de Sport e Santa Cruz espalharam terror no Grande Recife no sábado (1º). O Hospital da Restauração atendeu 12 vítimas de agressões, enquanto imagens violentas circularam nas redes sociais, gerando revolta.

Moradores usaram a internet para relatar a insegurança e criticar a falta de medidas efetivas contra a violência. Entre as cenas registradas, um homem aparece desacordado e sendo violentado com um pedaço de madeira.

Diante do caos, a governadora Raquel Lyra acompanhou de perto as ações das forças de segurança e prometeu medidas para conter a violência. Políticos pernambucanos também se manifestaram sobre o episódio.

Sport critica decisão do governo

Os confrontos entre torcidas organizadas de Sport e Santa Cruz espalharam terror no Grande Recife no sábado (1º). O Hospital da Restauração atendeu 12 vítimas de agressões, enquanto imagens violentas circularam nas redes sociais, gerando revolta.

Diante da violência, o governo de Pernambuco determinou que os próximos cinco jogos das equipes sejam realizados sem torcida. O Sport, no entanto, discordou da decisão. Em nota oficial, o clube lamentou os episódios, mas afirmou que a proibição penaliza apenas os verdadeiros torcedores e prejudica a economia do futebol. O clube também declarou que não tem responsabilidade pela segurança pública e garantiu que tomará medidas judiciais para recorrer da decisão.

A governadora Raquel Lyra acompanhou pessoalmente as ações das forças de segurança e prometeu novas medidas para conter a violência.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *