PRESO POLICIAL MILITAR ACUSADO DE ESTUPRAR MULHER DENTRO DE POSTO DA PM NO CABO

Militar se apresentou à polícia nesta quarta-feira (15) após ter mandado de prisão expedido pela Justiça Militar. Ele será encaminhado ao Centro de Reeducação da PM (Creed).


O policial militar acusado de estuprar uma mulher dentro de um posto do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv), no Cabo de Santo Agostinho, foi preso na tarde desta quarta-feira (15).
Segundo a Polícia Militar de Pernambuco (PM-PE), o suspeito se apresentou voluntariamente à Delegacia de Polícia Judiciária Militar da Mulher (DPJM-Mulher), acompanhado do advogado.

De acordo com a corporação, a prisão preventiva foi decretada pela Justiça Militar e cumprida após representação da própria PM.
O militar será encaminhado ao Centro de Reeducação da Polícia Militar (CREED), no Recife, onde ficará recolhido à disposição da Justiça.

🧾 Nota oficial da PM-PE

“A Polícia Militar informa que, no final da tarde desta quarta-feira (15), o policial militar do BPRv, acusado de crime sexual, apresentou-se voluntariamente à Delegacia de Polícia Judiciária Militar da Mulher, acompanhado de seu advogado.
A unidade está realizando as formalidades legais e, após conclusão, o militar será encaminhado ao Centro de Reeducação da Polícia Militar (CREED), onde permanecerá à disposição da Justiça.”


💬 GOVERNO SE PRONUNCIA

governadora em exercício, Priscila Krause, comentou o caso nas redes sociais:

“O governo trabalha para que nenhuma mulher tenha medo de denunciar agressões e buscar Justiça.”


⚖️ SDS DIZ QUE POLICIAL FUGIU DO RECONHECIMENTO

Secretário de Defesa Social de Pernambuco (SDS-PE)Alessandro Carvalho, criticou a postura do policial ao faltar no procedimento de reconhecimento presencial com a vítima.
Segundo o secretário, o militar enviou apenas um atestado médico, alegando ter sofrido um acidente de moto.

“Se eu fosse inocente, compareceria e me apresentaria. Essa ausência chama a atenção e deve ser considerada pelo Ministério Público e pelo juiz”, afirmou.

Carvalho reforçou que o acusado não está recebendo nenhum tipo de privilégio durante as investigações:

“Trata-se de uma pessoa que não honrou a farda que vestiu e cometeu um crime bárbaro, como tomamos conhecimento.”


📍 ENTENDA O CASO

A vítima denunciou ter sido estuprada dentro do posto do BPRv, no último dia 10 de outubro.
O crime teria ocorrido durante o horário de serviço do policial, dentro das instalações da própria corporação.
A denúncia está sendo apurada pela Delegacia de Polícia Judiciária Militar da Mulher, com acompanhamento da Corregedoria da PM e do Ministério Público Militar.


PMs CONFIRMAM QUE VIRAM MULHER E SARGENTO SAINDO DE POSTO POLICIAL NO CABO

Depoimentos reforçam versão da vítima que acusa policial rodoviário de estupro dentro de posto do BPRv. Secretário da SDS diz que ausência do suspeito “chama atenção”.


O caso da mulher que denunciou ter sido estuprada por um policial militar dentro de um posto do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv), no Cabo de Santo Agostinho, ganhou novos desdobramentos nesta semana.
Dois PMs que estavam de plantão no local confirmaram, em depoimento, que viram a mulher saindo do posto seguida por um sargento, apontado como principal suspeito do crime.

A vítima, de 48 anos, contou que foi abordada na noite da última sexta-feira (10) durante uma blitz, quando estava com duas filhas e uma amiga no carro, a caminho da praia de Gaibu.
Segundo ela, após apresentar os documentos, um dos policiais a levou para dentro do posto, apagou as luzes e a obrigou a fazer sexo oral.

🧾 O QUE DISSERAM OS POLICIAIS

De acordo com o inquérito da Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM), os dois agentes — um soldado e um sargento — disseram que não viram o momento em que a mulher entrou no posto, mas confirmaram que a viram saindo, segurando um copo d’água, seguida pelo colega que está sob suspeita.

Um dos PMs afirmou que o tempo em que ela permaneceu no posto foi suficiente para que eles abordassem três veículosna rodovia.
O outro disse que não é comum civis entrarem nas dependências da unidade, a menos que seja “para usar o banheiro”, e que há uma determinação do comando proibindo o acesso de pessoas não autorizadas.

O sargento acusado não compareceu ao reconhecimento presencial, alegando problemas de saúde. Segundo o advogado de defesa, ele sofreu um acidente de moto e apresentou atestado médico de três dias.

💬 AMIGA CONFIRMA ABALO DA VÍTIMA

amiga da denunciante, que estava no carro, também foi ouvida.
Ela relatou que a vítima ficou demorado tempo no posto, enquanto uma das filhas chegou a dormir dentro do veículo.
Após sair do local, a mulher estava “muito nervosa e repetia que foi uma humilhação”.


⚖️ INVESTIGAÇÃO E RECONHECIMENTO

A vítima já havia reconhecido o suspeito por fotografia, na Delegacia da Mulher do Cabo, mas o reconhecimento presencial só foi possível para dois PMs — o terceiro apresentou atestado.
secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho, afirmou que o reconhecimento fotográfico não é aceito pela Justiça e deve seguir o procedimento previsto no Código de Processo Penal, com o suspeito ao lado de pessoas de aparência semelhante.

“Se eu fosse inocente, me apresentaria. Essa ausência chama a atenção e deve ser levada em conta pelo Ministério Público e pelo juiz”, disse o secretário.

perícia nas roupas da vítima e no posto policial já foi feita. Segundo a SDS, o objetivo é buscar vestígios biológicosque comprovem o crime.

👩‍⚖️ POSIÇÃO DA DEFESA E DAS ENTIDADES

advogada da vítima, Maria Júlia Leonel, afirmou que os PMs se negaram a fornecer material genético para comparação de DNA e criticou o fato de o reconhecimento ter sido feito no Quartel da PM, e não na Delegacia da Mulher.
Ela relatou que a mulher se sentiu constrangida durante o procedimento.

Já a Central de Apoio aos Policiais Militares Associados (BrajuPM), que representa dois dos PMs, declarou que nenhum deles foi reconhecido pela vítima e pediu sigilo nas investigações.

Secretaria de Defesa Social (SDS) confirmou a abertura de Investigação Preliminar para apurar a conduta dos policiais do ponto de vista disciplinar e criminal, e afirmou que todas as medidas cabíveis serão adotadas “com o devido rigor”.


🕯️ ENTENDA O CASO

  • 📍 Local: Posto do BPRv na PE-60, Cabo de Santo Agostinho
  • 📅 Data: Sexta-feira, 10 de outubro
  • 👩 Vítima: mulher de 48 anos, acompanhada das filhas e de uma amiga
  • 🚔 Acusado: sargento da PMPE, afastado após denúncia
  • ⚖️ Situação: inquérito em andamento; PM foi preso preventivamente na quarta-feira (15)

🚨 DENÚNCIA DE ESTUPRO EM BLITZ NO CABO: PMs CONFIRMAM QUE VIRAM MULHER E SUBTENENTE SAINDO DE POSTO POLICIAL

👩‍🦰 A vítima, de 48 anos, afirma que foi estuprada por um policial militar dentro do posto do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv), na PE-60, em Cabo de Santo Agostinho, durante uma blitz na sexta (10).
Ela estava acompanhada da amiga e das duas filhas adolescentes.


🧾 👉 O QUE OS PMs DISSERAM

👮‍♂️ Dois policiais que estavam de plantão confirmaram em depoimento que:

  • viram a mulher entrar e sair do posto;
  • ela estava com um copo de água na mão;
  • logo em seguida, saiu o subtenente acusado do crime;
  • o suspeito não comentou nada sobre a abordagem.

🗣️ Um dos PMs afirmou que civis não costumam entrar no posto, e que há ordem do comando proibindo acesso de pessoas não autorizadas.


⚠️ O SUSPEITO

👮‍♂️ O subtenente acusado não compareceu ao depoimento nesta terça (14).
📄 Apresentou atestado médico, alegando acidente de moto e lesão na coluna.
⏰ A subcomandante determinou novo depoimento para sexta (17), às 16h.


💬 O QUE DISSE A VÍTIMA

A mulher contou que o subtenente a levou para um cômodo dizendo que ela iria “beber água”.
💧 Lá dentro, apagou as luzes e a obrigou a fazer sexo oral.
😢 Depois do abuso, ele entregou uma toalha e mandou que ela bebesse água para “tirar a gala da boca”, segundo o depoimento.


⚖️ O QUE ACONTECE AGORA

  • 🧬 Roupas da vítima e o posto estão passando por perícia para buscar material biológico.
  • 🚫 O trio de policiais foi afastado das ruas.
  • 🕵️‍♀️ O caso é investigado pela Corregedoria da PM e pela Delegacia de Polícia Judiciária Militar da Mulher (DPJM-Mulher).
  • 💥 A SDS afirma que o caso será tratado com “todo rigor da lei”.

🗣️ A PALAVRA DA ADVOGADA

A advogada da vítima, Maria Júlia Leonel, afirmou que há uma tentativa de “isolar o caso e tratá-lo como fato pontual”, o que, segundo ela, “enfraquece o combate à violência institucional contra mulheres”.


💥 RESUMO RÁPIDO

📍 Local: Posto do BPRv – PE-60, Cabo de Santo Agostinho
📅 Data: 10 de outubro de 2025
👩‍🦰 Vítima: Mulher de 48 anos
👮‍♂️ Suspeito: Subtenente da PMPE
🕵️‍♀️ Situação: Inquérito Militar em andamento
⚖️ Três PMs afastados e investigação em curso

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