Rodrigo Carvalheira passa por primeira sessão de audiência de instrução

A primeira sessão da audiência de instrução e julgamento de um dos três processos contra o empresário Rodrigo Carvalheira, acusado de crimes sexuais, ocorreu nesta segunda-feira, dia 15, no Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, na Ilha Joana Bezerra, no centro do Recife.

De acordo com o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), a audiência durou cerca de cinco horas, durante as quais foram ouvidas a vítima e todas as testemunhas citadas na denúncia. Ainda segundo o Tribunal, devido ao avançar da hora, a audiência foi encerrada por volta das 14h30, sendo agendada uma nova sessão para ouvir as testemunhas de defesa e realizar o interrogatório do acusado.

Este processo diz respeito a uma acusação de estupro ocorrida em 2019. Presentes na sessão estavam representantes do Ministério Público, advogados assistentes da acusação e advogados de defesa. Ao chegar ao fórum, Carvalheira afirmou à imprensa: “Os humilhados serão exaltados.”

O advogado Wilibrando Albuquerque, que defende o empresário junto com Thiago Guimarães e Dyego Lima, comentou sobre a audiência e, segundo ele, a nova audiência deve ser marcada para o final de agosto.

O Caso de Rodrigo Carvalheira

Rodrigo Carvalheira foi preso pela segunda vez em junho e está no Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, na Grande Recife. A primeira prisão ocorreu em abril, quando ele ficou menos de uma semana no presídio. A segunda prisão foi solicitada pelo Ministério Público (MPPE) após Carvalheira ter feito contato com o tio de uma suposta vítima em dezembro de 2023, o que foi interpretado como uma tentativa de interferir nas investigações.

Investigações e Indiciamentos

No dia 31 de maio, a Polícia Civil de Pernambuco detalhou o andamento dos cinco inquéritos contra Carvalheira. Ele foi indiciado por estupro de vulnerável em três casos, enquanto outros dois prescreveram. Em todos os casos, Carvalheira teria se aproveitado de relações de amizade para cometer os crimes, com as vítimas frequentemente estando sob efeito de álcool ou sonolentas. Duas das cinco mulheres eram adolescentes na época dos estupros.

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