Rodrigo Faro se pronuncia após ser apontado em esquema de corrupção
Após ser mencionado em um alegado esquema de corrupção envolvendo a venda ilegal de passaportes, vistos e cidadania italiana, o apresentador Rodrigo Faro recorreu às redes sociais para abordar as acusações. Segundo relatos da RAI News, Faro e sua esposa, Vera Viel, teriam adquirido o documento por meio desse esquema.
A assessoria jurídica do artista divulgou uma declaração em que afirmava que Faro foi pego de surpresa com as alegações. Segundo a nota, em 2021, por recomendação de um amigo, Faro iniciou o processo legal para obter a cidadania italiana para si e sua família, através da empresa Diritto Di Cittadinanza SRL. A defesa enfatizou que todo o processo foi realizado de acordo com a legislação italiana, com a apresentação de documentação adequada e a comprovação de vínculos familiares.
Os advogados de Faro destacaram que, segundo as reportagens veiculadas na imprensa brasileira, o apresentador e sua esposa foram mencionados como beneficiários do esquema, mas na verdade foram vítimas da empresa contratada, que aparentava ser legal e idônea. A nota concluiu afirmando que Faro já tomou medidas judiciais no Brasil para esclarecer o mal-entendido e garantir que os responsáveis pelo suposto esquema sejam responsabilizados.
Além de Faro e sua esposa, o jogador de futebol Bruno Duarte da Silva também foi implicado nas investigações sobre a obtenção ilegal de cidadania italiana. Segundo relatos da RAI News, várias figuras públicas brasileiras estariam envolvidas nesse esquema, incluindo apresentadores de televisão e empresários de joias de São Paulo, Brasil.
As autoridades italianas, lideradas pelo Ministério Público do Norte de Nápoles, estão coordenando o caso. Segundo informações do Jornal TGR, seis pessoas já foram presas em Villa Ricca, Nápoles, acusadas de participar do grupo responsável pelo esquema. Durante as operações policiais, foram apreendidos 80 mil euros em dinheiro vivo, além de relógios Rolex. Algumas pessoas envolvidas no caso estão em prisão domiciliar, incluindo um delegado de polícia de trânsito e funcionários do cartório da casa.