ROMBO NAS CONTAS PÚBLICAS CRESCE E GOVERNO JÁ GASTA QUASE 9% A MAIS DO QUE ARRECADA

O governo brasileiro gastou mais do que arrecadou e precisou recorrer a empréstimos e emissão de dívida para fechar as contas no segundo trimestre de 2025.
De acordo com o Tesouro Nacional, a chamada necessidade de financiamento do setor público chegou a 8,93% do Produto Interno Bruto (PIB) — o maior nível desde 2022.
Na prática, isso significa que o país está operando no vermelho: o dinheiro que entra nos cofres públicos não é suficiente para pagar todas as despesas do governo federal, estados e municípios.
O número representa um aumento em relação ao mesmo período de 2024, quando o déficit era de 8,84% do PIB.
O aumento do rombo foi puxado principalmente pelo crescimento das despesas com juros da dívida pública, que subiram 27% em um ano, impulsionadas pela alta da taxa Selic.
Os gastos com aposentadorias e benefícios sociais também cresceram, enquanto os investimentos em obras e infraestrutura despencaram 68% em comparação com 2024.
👉 Em resumo:
- Receitas cresceram 8,9%, mas as despesas aumentaram 9,1%;
- Juros da dívida subiram 1,37 ponto percentual do PIB;
- Investimentos públicos caíram de 0,59% para 0,18% do PIB;
- Governo central foi o principal responsável pelo rombo (8,7% do PIB).
Economistas alertam que, se esse ritmo continuar, a dívida pública vai explodir e o governo terá dificuldade para cumprir a meta fiscal de 2025 e 2026.
Segundo analistas, o cenário exige controle de gastos e aumento de eficiência, pois elevar impostos não será suficientepara reverter o quadro.
💸 ROMBO NAS CONTAS PÚBLICAS BATE RECORDE E GOVERNO GASTA R$ 8,93 A CADA R$ 100 QUE O BRASIL PRODUZ
Déficit público aumenta e acende alerta vermelho para o futuro das contas do país
O governo brasileiro está gastando muito mais do que arrecada – e a situação piorou. No segundo trimestre de 2025, para cada R$ 100 que o Brasil produziu, o governo precisou pegar emprestado R$ 8,93 para fechar as contas. É como se uma família que ganha R$ 5.000 por mês estivesse gastando R$ 5.446 – precisando pedir dinheiro emprestado todo mês para cobrir a diferença.
Por que isso importa para você?
Quando o governo gasta mais do que arrecada, ele precisa pegar dinheiro emprestado. Isso aumenta a dívida pública e pode resultar em:
- Menos dinheiro para saúde, educação e segurança
- Aumento de impostos no futuro
- Inflação mais alta (produtos mais caros)
- Juros maiores para financiamentos
O que está puxando os gastos para cima?
Os principais vilões do orçamento são:
- Juros da dívida: aumentaram 27% – o governo está pagando muito mais caro pelos empréstimos
- Aposentadorias e benefícios sociais: cresceram 6,5% e já representam mais de R$ 554 bilhões
- Salários do funcionalismo: subiram 9% e chegaram a R$ 338 bilhões
O governo arrecadou mais, mas não foi suficiente
Mesmo com aumento na arrecadação de impostos (cresceu 8,86%), os gastos subiram ainda mais rápido (9,06%). É como receber um aumento de salário, mas aumentar ainda mais os gastos.
E os estados e municípios?
- Governo Federal: déficit de 8,71% do PIB (o maior rombo)
- Estados: déficit de 0,47% do PIB
- Municípios: conseguiram economizar 0,25% do PIB (único saldo positivo)
O que esperar para 2026?
Com esse ritmo de gastos e o aumento dos juros, especialistas alertam que será cada vez mais difícil equilibrar as contas públicas. O governo precisará fazer escolhas difíceis: cortar gastos, aumentar impostos ou continuar se endividando – todas opções que afetam diretamente o bolso do brasileiro.