STF mantém prisão do “Careca do INSS” e de empresário acusado de desviar dinheiro de aposentados
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2025/W/S/8QAF56StG9JyLAcaaCMg/54811232041-e34b4640d2-o.jpg)
Segunda Turma já tem maioria para manter Antônio Carlos Camilo Antunes e Maurício Camisotti presos preventivamente.
A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria neste domingo (28) para manter presos Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, e o empresário Maurício Camisotti. Ambos foram detidos no dia 12, acusados de participar de um esquema bilionário de descontos ilegais em aposentadorias e pensões do INSS.
A decisão ocorreu no plenário virtual do STF. Até agora, votaram pela manutenção das prisões os ministros André Mendonça, Edson Fachin e Kassio Nunes Marques. Gilmar Mendes se declarou impedido, e Dias Toffoli ainda precisa votar.
De acordo com a Polícia Federal, empresas ligadas a Antunes movimentaram recursos desviados por associações que atuavam junto a aposentados. Ele teria recebido R$ 53,6 milhões em repasses. Já Camisotti, apontado como sócio oculto de uma dessas entidades, também teria lucrado com as fraudes.
Os dois negam as acusações. Nesta segunda-feira (29), a CPI do INSS ouvirá outros investigados, entre eles Fernando Cavalcanti, sócio do advogado Nelson Wilians, e Carlos Roberto Ferreira Lopes, presidente da Conafer.
