Vendedor de brinquedos é preso por suspeita de estuprar ao menos dez crianças no Cabo de Santo Agostinho

Um vendedor ambulante de brinquedos foi preso sob suspeita de estuprar ao menos dez crianças, com idades entre 9 e 12 anos, no município do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife. De acordo com a Polícia Civil, o homem utilizava os produtos que vendia e oferecia dinheiro como forma de aliciar as vítimas.

A prisão ocorreu na quarta-feira (15), depois que o suspeito foi localizado por um grupo de pessoas no Centro do Recife, nas imediações da Ponte de Ferro, no bairro da Boa Vista. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o momento em que ele foi imobilizado por um jovem.

As investigações começaram após uma denúncia feita pelo Conselho Tutelar do Cabo de Santo Agostinho, na terça-feira (14). Segundo o delegado Augusto de Campos, responsável pelo caso, o comerciante atraía as vítimas para locais isolados, como parques e praias, no bairro de Ponte dos Carvalhos, onde ele trabalhava.

“O que sabemos é que ele usava os brinquedos que vendia para atrair crianças. Oferecia dinheiro e as levava para lugares ermos, onde praticava os crimes. Até o momento, identificamos vítimas entre 9 e 12 anos de idade, mas a investigação segue para verificar se há outros casos e há quanto tempo ele cometia esses abusos”, declarou o delegado durante entrevista coletiva.

Além das acusações de estupro de vulnerável, há suspeitas de que o homem também praticava exploração do trabalho infantil. “As circunstâncias do caso chamam muita atenção. Esses crimes geralmente acontecem de forma silenciosa e são difíceis de serem denunciados, pois envolvem vítimas extremamente vulneráveis”, acrescentou o delegado.

O suspeito foi preso preventivamente após a Justiça expedir um mandado de prisão pelo crime de estupro de vulnerável. Inicialmente levado à Delegacia do Cabo de Santo Agostinho, ele foi encaminhado para audiência de custódia e, posteriormente, permanecerá à disposição da Justiça.

A polícia informou que as investigações continuam sob sigilo devido à natureza do caso e à proteção das vítimas envolvidas.

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