“Mulher que acusa PM de estupro abandona tudo: ‘Tive que sair da cidade’, revela advogada”

🚔 “Mulher que Acusa PM de Estupro Abandona Tudo e Muda de Cidade”

Perícia encontra evidências preocupantes em posto policial, mas sêmen do acusado não aparece em colchões

A HISTÓRIA

Uma mulher de 48 anos foi abordada durante uma blitz de rotina em um posto do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv), no Cabo de Santo Agostinho, em Pernambuco, no início de outubro de 2025.

Ela estava indo para a praia com sua amiga e suas duas filhas (de 16 e 9 anos) quando foi parada por três policiais. Segundo seu relato, o subtenente Luciano Valério de Moura alegou que havia débitos no carro dela e a levou para dentro do posto.

Lá, ela denuncia ter sofrido um estupro. Agora, quase dois meses depois, a vítima mudou de cidade e está lidando com grave trauma psicológico.

📌 FATO CHOCANTE: A mulher precisou ABANDONAR sua vida anterior e recomeçar em outro lugar por se sentir insegura. Sua advogada diz que ela está com ansiedade, depressão e não consegue sair da cama.

O QUE ACONTECEU NAQUELA NOITE

22h30

Abordagem: Mulher é parada em blitz. Policial alega débitos.

22h42

Ligação: Policial manda chamar vendedor do carro. Vendedor promete resolver segunda.

22h46

Dentro do Posto: Policial leva mulher para “beber água”. Filhas ficam no carro preocupadas.

22h46-23h09

Crime Alegado: Segundo a vítima, policial apaga luzes e a força a fazer sexo oral (23 minutos).

23h09

Liberação: Mulher é liberada e sai com filhas e amiga.

Filha relata: A filha de 16 anos se comunicava com o namorado pelo telefone dizendo que estava com medo, sozinha no carro à noite, no meio da estrada.

O DESESPERO NAS MENSAGENS

Prints de mensagens anexadas ao processo mostram o estado emocional da vítima LOGO APÓS o crime:

Mensagem 1 (mesma noite, para vendedor):
“Você me enganou! Havia débitos no carro que você não me falou. Graças a você eu vivi essa humilhação”

Mensagem 2 (madrugada, 5 da manhã):
“Fui humilhada. Fui abusada. Nunca imaginei viver isso. A mentira sobre IPVA custou caro demais”

Mensagem 3 (para amigo, pedindo ajuda):
“Me ajuda… passei por um abuso sexual. Não sei o que fazer”

O que a defesa diz: Essas mensagens PROVAM que a vítima está falando a verdade. Ela escreve em tempo real, enquanto ainda está em choque traumático. Não é um relato inventado depois.

O QUE A PERÍCIA ENCONTROU (O MISTÉRIO)

Resultado 1 — Vestido da vítima:

  • ❌ NÃO foi encontrado espermatozoide
  • ✓ Faz sentido: crime aconteceu em pé, sem colchões

Resultado 2 — Colchões do alojamento (PREOCUPANTE):

  • ⚠️ Sêmen encontrado em 4 colchões diferentes
  • ⚠️ O sêmen é de SETE PESSOAS DIFERENTES
  • ❌ NENHUM dos 7 corresponde ao acusado (Luciano Valério)
  • ❓ POR QUE um posto policial tem sêmen de tantas pessoas?

Resultado 3 — DNA do acusado:

  • 🚨 Luciano Valério RECUSOU fornecer DNA voluntariamente
  • Peritos tiveram que extrair de objetos pessoais (escova, sandália, cortador de unha)

Resultado 4 — Outros policiais:

  • Havia 2 outros policiais no posto
  • ❌ NENHUM DOS DOIS foi submetido a coleta de DNA
  • Eles afirmam ter visto o subtenente e a mulher dentro

“Ela tinha sido muito clara quando disse onde ocorreu. Não teria como atingir o colchão se ele ejaculou dentro da boca dela. Dificilmente teríamos resíduo capaz de coletar.” — Advogada Maria Júlia Leonel

❓ A QUESTÃO: A defesa quer que a Corregedoria investigue de onde vem todo aquele sêmen. “Por que no posto policial tem isso?” Isso sugere possíveis outros crimes não denunciados no local.

O IMPACTO NA VIDA DA VÍTIMA

ANTES do crime: Vida normal, mulher de 48 anos, mãe, dirigindo para a praia.

DEPOIS do crime:

  • 😰 Ansiedade: Medo constante
  • 😔 Depressão: Tristeza profunda
  • 🛏️ Agorafobia: Não consegue sair da cama
  • ❤️ Pressão Alta: Stress físico do trauma
  • 🏠 Mudou de cidade: Abandonou tudo por insegurança

“Além da vítima precisar recomeçar em um local novo, no qual ela não tem rede de apoio, precisa lidar com a situação emocional. Ela não está mais dentro das suas capacidades mentais normais.” — Advogada Maria Júlia Leonel

Status agora: A vítima está recebendo atendimento psicológico, mas sua vida foi completamente destruída.

STATUS JURÍDICO

ASPECTOSITUAÇÃO
Data do Crime10 de outubro de 2025
Data da Denúncia13 de outubro de 2025 (3 dias depois)
Onde Denunciou14ª Delegacia da Mulher (DEAM) do Cabo
AcusadoLuciano Valério de Moura, 49 anos, Subtenente PM
Status do AcusadoPRESO desde 15 de outubro (caráter preventivo)
TribunalJustiça Militar
Status do ProcessoDenúncia oferecida ao MP. Em sigilo de justiça
Próxima EtapaJulgamento (data não divulgada)

Pedido da defesa: A advogada pediu que o caso seja julgado com “Protocolo de Julgamento com Perspectiva de Gênero” do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Isso garante que a vítima seja tratada com respeito e que não sofra revitimização durante o processo.

O QUE A POLÍCIA MILITAR DISSE

A PM de Pernambuco divulgou nota dizendo que:

  • ✓ “Todos os procedimentos foram realizados em estrita observância aos ritos legais”
  • ✓ “Realização rigorosa dos fatos de forma imparcial e transparente”
  • ✓ “Compromisso permanente com ética, disciplina, transparência e legalidade”

Mas… A PM não respondeu a questões específicas sobre:

  • ❌ Por que sêmen de 7 pessoas em colchões do posto?
  • ❌ Por que outros policiais não foram submetidos a DNA?
  • ❌ Por que a perícia não foi mais rigorosa?

PERGUNTAS FREQUENTES

❓ A vítima recebeu apoio de alguém?

Sim. Uma amiga e as filhas a ajudaram. A filha de 16 anos estava preocupada no carro. Depois, a vítima procurou amigos, jornalistas e representantes da Secretaria da Mulher antes de ir sozinha à delegacia.

❓ Por que ela mudou de cidade?

Porque se sentia insegura. Vivendo no mesmo lugar onde sofreu o crime, vendo potencialmente o policial ou a instituição todos os dias, seria insuportável. Ela precisava recomeçar em um lugar novo, mesmo sem rede de apoio.

❓ A recusa de DNA do acusado é prova de culpa?

Tecnicamente NÃO é prova automática. Mas em contexto de acusação de estupro, junto com todos os outros indícios (mensagens, viagens a Brasília, testemunhas), pode ser interpretada como suspeita pelo juiz.

❓ E aquele sêmen de 7 pessoas nos colchões?

Muito preocupante. Sugere que o alojamento do posto é usado para atos imorais ou criminosos. A defesa quer que se investigue se houve outros crimes.

❓ Quando é o julgamento?

Data não divulgada. Caso está em sigilo de justiça. Pode levar meses ou anos.

📢 RESUMO FINAL:
Mulher de 48 anos denuncia ter sido estuprada por subtenente da PM durante abordagem de rotina. Policial está preso. Perícia encontra inconsistências e matérias preocupantes. Vítima teve vida destruída e mudou de cidade. Caso segue em julgamento na Justiça Militar com protocolo especial de gênero solicitado pela defesa.

⚕️ RECURSOS: Se você ou alguém que conhece sofreu violência sexual, procure:
• Delegacia de Polícia
• Ligue 180 (Central de Atendimento à Mulher)
• Procure hospital para boletim médico

🚨 “GRAÇAS A VOCÊ, EU VIVI ESSA HUMILHAÇÃO”: MENSAGENS REVELAM DESESPERO DE MULHER QUE DENUNCIA ESTUPRO COMETIDO POR PM EM POSTO RODOVIÁRIO

​ Resumir

13 de novembro de 2025

Mensagens anexadas ao inquérito que apura a denúncia de estupro contra um subtenente da Polícia Militar de Pernambuco revelam o desespero da mulher de 48 anos logo após o episódio ocorrido no Cabo de Santo Agostinho. Nos prints, ela confronta o vendedor do carro que comprou — e cuja documentação atrasada teria servido de justificativa para que o policial a obrigasse a entrar no posto do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv).

Segundo a investigação, o abuso aconteceu na noite de 10 de outubro. A vítima seguia para a Praia de Gaibu com suas duas filhas e uma amiga quando o veículo foi parado em uma abordagem de rotina. O subtenente Luciano Valério de Moura alegou irregularidades no IPVA e, diante da explicação da mulher, ordenou que ela ligasse para o vendedor em viva-voz. Eram 22h42. Ele prometeu resolver tudo na segunda-feira.

Minutos depois, o PM conduziu a mulher para dentro do alojamento, sob o pretexto de “pegar água”. Lá dentro, segundo o relato, apagou as luzes e a estuprou. Os registros de mensagens trocadas por ela e pela filha confirmam o período em que a vítima ficou fora do carro: das 22h46 às 23h09.

Nas conversas, a mulher desabafa, relata ter sido “enganada”, afirma que “a mentira custou caro demais” e expressa indignação:
“Graças a você eu vivi essa humilhação.”

Sem conseguir dormir, às 5h da manhã do dia seguinte, ela voltou a escrever ao vendedor detalhando o abuso. Antes mesmo de procurar a polícia, pediu ajuda a um amigo, que a aconselhou a denunciar. Tentou falar com jornalistas e com a Secretaria da Mulher antes de ir sozinha até a Delegacia da Mulher do Cabo, onde registrou o boletim de ocorrência.

A filha da vítima também enviou mensagens ao namorado expressando desespero ao perceber a demora da mãe dentro do posto policial e relatando medo por ter ficado sozinha no carro no escuro da estrada.

POLICIAL PRESO

O subtenente Luciano Valério está preso desde 15 de outubro na Delegacia de Polícia Judiciária Militar. A defesa da vítima pediu que os três PMs envolvidos na abordagem sejam indiciados e que o processo siga o Protocolo de Julgamento com Perspectiva de Gênero do CNJ, para evitar revitimização.

POSICIONAMENTO DA PM

A Polícia Militar informou que o Inquérito Policial Militar já foi concluído e enviado ao Ministério Público de Pernambuco, que ofereceu denúncia na Justiça Militar. Disse ainda que todo o procedimento ocorreu com “rigor técnico, imparcialidade e respeito aos ritos legais”.

📲 MENSAGENS DE DESESPERO

Nos prints, a mulher confronta o vendedor do carro após o abuso:

🔴 “Você mentiu pra mim!”
🔴 “Graças a você eu vivi essa humilhação.”
🔴 “Isso custou caro demais.”
🔴 “Eu fui enganada. Eu nunca imaginei passar por isso.”

Às 5h da manhã do dia seguinte, incapaz de dormir, ela volta a escrever:

🔥 “A mentira sobre o IPVA me colocou nessa situação. Eu fui abusada!”

A filha da vítima também enviou mensagens ao namorado:

⚠️ “Minha mãe sumiu dentro do posto. Tô com medo.”
⚠️ “A gente está sozinha no carro, na estrada, de noite…”

🆘 BUSCA POR AJUDA

Ainda na madrugada, a vítima procurou um amigo pedindo apoio:

🙏 “Eu preciso tomar providências.”

Ela ainda tentou falar com jornalistas e com representantes da Secretaria da Mulher antes de ir sozinha até a Delegacia da Mulher, onde registrou o boletim de ocorrência.

👮‍♂️ POLICIAL PRESO

O subtenente Luciano Valério está preso desde 15 de outubro na Delegacia de Polícia Judiciária Militar.
A defesa da vítima pediu o indiciamento dos três policiais que participaram da abordagem e a aplicação do Protocolo de Julgamento com Perspectiva de Gênero do CNJ.

📌 POSIÇÃO DA PM

A Polícia Militar informou que o Inquérito Policial Militar foi concluído e enviado ao Ministério Público, que já ofereceu denúncia na Justiça Militar. A PM afirma que a apuração foi “rigorosa, imparcial e transparente”.

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