🔥 PRESIDENTE E VICE DA CÂMARA DE IPOJUCA SÃO PRESOS COM R$ 100 MIL EM DINHEIRO VIVO — OPERAÇÃO APONTA ESQUEMA DE R$ 25 MILHÕES EM DESVIOS DE EMENDAS

A Polícia Civil prendeu, nesta terça-feira (18), os vereadores Flávio do Cartório (PSD) e Professor Eduardo (PSD), presidente e vice-presidente da Câmara Municipal de Ipojuca, no Grande Recife. A dupla foi detida no estacionamento de um supermercado em Boa Viagem, Zona Sul do Recife, portando mais de R$ 100 mil em dinheiro vivo.

Segundo apurou a TV Globo, Flávio do Cartório já tinha mandado de prisão em aberto e vinha sendo monitorado desde a Operação Alvitre, que investiga um esquema milionário de desvio de emendas parlamentares.


🟥 PRISÃO NO ESTACIONAMENTO — DINHEIRO NA MÃO E TENTATIVA DE FUGA

Os vereadores foram surpreendidos pelo GOE (Grupo de Operações Especiais) ao deixarem o supermercado com o dinheiro.
Levados à Central de Plantões da Capital, em Campo Grande, chegaram escondendo o rosto com as próprias camisas.

Os advogados não comentaram o caso. A Polícia Civil também não divulgou detalhes adicionais.


🟧 OPERAÇÃO ALVITRE: ESQUEMA DE R$ 25 MILHÕES EM IPOJUCA

Flávio do Cartório é investigado por comandar, dentro e fora da Câmara, a articulação de um esquema de desvio de mais de R$ 25 milhões em emendas impositivas. O modelo envolvia:

  • Associações e ONGs de fachada
  • Cursos fictícios
  • Contratos superfaturados
  • Instituições sem sede, estrutura ou capacidade técnica

O principal beneficiário era o Instituto de Gestão de Políticas Públicas do Nordeste (IGPN), que recebeu ao menos R$ 6,3 milhões oriundos de nove emendas parlamentares.

Outra instituição citada é a Faculdade Novo Horizonte (Inesp), que teria recebido repasses milionários para capacitações com planos de trabalho inconsistentes e orçamentos inflados.


🟨 EXECUÇÃO DE TESTEMUNHA: PROFESSORA MORTA UM DIA DEPOIS DE PROCURAR A DELEGACIA

A investigação ganhou contornos ainda mais graves após o assassinato de Simone Marques da Silva, 46 anos, professora universitária que tinha vínculos com investigadas no esquema.

Simone procurou a Delegacia de Porto de Galinhas no dia 28 de outubro, mas não chegou a ser ouvida.
Horas depois, foi executada a tiros no quintal de casa.

A morte é tratada como crime relacionado ao caso.


🟩 MANOBRA PARA AFASTAR DELEGADO NÃO IMPEDIU PRISÕES

Flávio do Cartório teria atuado politicamente — apoiado pelo fato de ser filiado ao mesmo partido da governadora — para tentar afastar o delegado Ney Luiz Rodrigues, responsável por iniciar a Operação Alvitre.

Ele conseguiu a remoção do delegado para a Denarc.
Mas a tentativa de desmobilizar a apuração não impediu o avanço da investigação, que hoje registra:

🔎 6 PRISÕES CONFIRMADAS:

  1. Flávio do Cartório (PSD) – presidente da Câmara
  2. Professor Eduardo (PSD) – vice-presidente da Câmara
  3. Gilberto Claudino da Silva Júnior – empresário e dono da Faculdade Novo Horizonte
  4. Edjane Silva Monteiro – advogada, dirigente da ONG Rede Vhida
  5. Eva Lúcia Monteiro – psicóloga, irmã de Edjane
  6. Maria Netania Vieira Dias – ex-conselheira tutelar, apontada como aliada do grupo

O idealizador do instituto usado no esquema, Gerailton Almeida da Silva, permanece foragido.


🟦 PARTIDO SE PRONUNCIA

O PSD de Pernambuco divulgou nota afirmando que:

“acompanhará as investigações e tomará as medidas cabíveis ao final do processo legal”.

A Câmara de Ipojuca ainda não se manifestou.

OPERAÇÃO ALVITRE (IPOJUCA)

🟥 1. PRESIDENTE E VICE DA CÂMARA PRESOS COM R$ 100 MIL EM DINHEIRO VIVO

Flávio do Cartório e Professor Eduardo foram detidos no estacionamento de um supermercado em Boa Viagem com mais de R$ 100 mil em espécie, tentando ocultar o dinheiro.


🟥 2. FLÁVIO DO CARTÓRIO TINHA MANDADO DE PRISÃO E ERA MONITORADO

Desde a deflagração da operação, ele estava na mira da polícia. A prisão aconteceu após monitoramento do GOE.


🟧 3. ESQUEMA DE DESVIO DE R$ 25 MILHÕES EM EMENDAS IMPOSITIVAS

A Operação Alvitre identificou que vereadores destinavam verbas a instituições de fachada, usadas para “lavar” dinheiro público.


🟨 4. INSTITUTOS DE FACHADA RECEBERAM MILHÕES

O IGPN (Instituto de Gestão de Políticas Públicas do Nordeste) recebeu R$ 6,3 milhões de nove emendas.
Outras entidades também recebiam repasses sem sede, sem estrutura e sem prestação de serviço real.


🟩 5. CURSOS FICTÍCIOS E SERVIÇOS FANTASMAS

As instituições apresentavam “planos de trabalho” inconsistentes, com orçamentos inflados e cursos que nunca aconteceram.


🟦 6. PROFESSORA EXECUTADA UM DIA DEPOIS DE IR À DELEGACIA

A professora universitária Simone Marques, ligada a investigadas, foi assassinada horas depois de procurar a políciapara prestar depoimento.


🟪 7. QUADRILHA TENTOU AFASTAR O DELEGADO DO CASO

Flávio do Cartório articulou politicamente o afastamento do delegado Ney Luiz Rodrigues, responsável por iniciar a operação.
Mesmo assim, as prisões avançaram.


🟥 8. SEIS PESSOAS JÁ FORAM PRESAS

Lista atual de detidos:

  • Flávio do Cartório (PSD)
  • Professor Eduardo (PSD)
  • Gilberto Claudino (empresário)
  • Edjane Silva Monteiro (advogada)
  • Eva Lúcia Monteiro (psicóloga)
  • Maria Netania Vieira Dias (ex-conselheira tutelar)

🟧 9. DONO DO IGPN CONTINUA FORAGIDO

Gerailton Almeida da Silva, considerado pivô do esquema, ainda não foi localizado.


🟨 10. VEREADORES ESTARIAM USANDO EMENDAS PARA COMPRAR APOIO POLÍTICO

Os recursos eram destinados a “projetos sociais” que jamais existiram — uma forma de alimentar um caixa paralelo.


🟩 11. INVESTIGAÇÃO APONTA LIGAÇÃO ENTRE EMENDAS, ONG, FACULDADE E LAVAGEM DE DINHEIRO

A Faculdade Novo Horizonte (Inesp) e a ONG Rede Vhida estão no centro da triangulação do dinheiro.


🟦 12. PRISÃO NO SUPERMERCADO EXPÔS MOVIMENTAÇÃO SUSPEITA

A abordagem no Mix Mateus ocorreu após agentes perceberem tentativa de movimentação financeira irregular.


🟪 13. PSD DIZ QUE “TOMARÁ MEDIDAS” — CÂMARA SE SILENCIA

O partido afirmou acompanhar o caso.
A Câmara de Ipojuca não se manifestou.


🟥 14. OPERAÇÃO SEGUE EM ANDAMENTO — NOVAS PRISÕES NÃO ESTÃO DESCARTADAS

A Polícia Civil mantém diligências para localizar outros envolvidos, rastrear contas, recuperar valores e confirmar a motivação da execução da testemunha.

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