‘CORREU O RISCO DE ACONTECER O PIOR’, DIZ MÉDICO SOBRE HEMORRAGIA CEREBRAL DE LULA

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva enfrentou um quadro de extrema gravidade durante a hemorragia cerebral que sofreu recentemente, segundo o médico Roberto Kalil Filho. Em entrevista ao Fantástico, da TV Globo, Kalil destacou que o presidente esteve sob risco de morte. “Foi uma situação extremamente grave. Ele corria o risco de acontecer o pior”, afirmou.

A primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja, também relatou o impacto emocional do episódio, descrevendo-o como um dos momentos mais difíceis de sua vida. “Depois da noite em que minha mãe faleceu, aquela foi a pior noite para mim. Porque eu não sabia como a gente ia amanhecer na terça-feira. Foram momentos angustiantes de não saber o que ia acontecer”, disse Janja.

Lula revelou que ficou alarmado ao perceber a gravidade do seu estado de saúde, especialmente após os médicos analisarem os exames realizados em Brasília. “Quando saí daquela máquina (de tomografia), os médicos estavam assustados. Eu fiquei preocupado”, admitiu o presidente.

ALTA MÉDICA E RECOMENDAÇÕES

Lula recebeu alta médica na manhã deste domingo (15) do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Apesar de estar recuperado, os médicos recomendaram que ele permaneça em repouso em sua casa na capital paulista, evitando atividades físicas e se submetendo a um novo exame de tomografia nos próximos dias. Caso nenhum problema seja identificado, o presidente poderá retornar a Brasília e retomar sua agenda.

Kalil assegurou que Lula está “completamente apto” a continuar exercendo suas funções como chefe do Executivo e até mesmo a disputar uma possível reeleição em 2026. “Se depender da saúde do presidente, ele está completamente apto”, afirmou o médico ao Estadão.

O episódio reforçou a necessidade de cuidados mais rigorosos com a saúde do presidente, que admitiu não ter dado a devida atenção às dores de cabeça que vinha sentindo. A entrevista de Lula ao Fantástico foi encerrada após 20 minutos, a pedido da equipe médica, que enfatizou a importância do descanso no pós-operatório.

Agora, Lula segue sob monitoramento médico rigoroso por pelo menos um mês, enquanto se recupera plenamente do quadro delicado que enfrentou.

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