Plano de Saúde de idoso subiu de R$ 2,7 mil para R$ 11 mil; VEJA O RELATO DELE

Aos 72 anos e enfrentando um câncer agressivo que já se espalhou por vários órgãos, Henrique Manuel Morgado, bancário aposentado, viu sua mensalidade de plano de saúde disparar de R$ 2.761 para R$ 11.062, um aumento de mais de 300%. Especialistas consideram esse caso um exemplo vívido dos reajustes abusivos aplicados pelas operadoras em contratos coletivos. As informações são do portal EXTRA

Após o EXTRA reportar o caso, a Unimed-Ferj reverteu sua decisão e suspendeu o aumento. Henrique foi contatado pela QV Saúde, responsável pela gestão da carteira coletiva, que prometeu suspender a cobrança. Na quarta-feira (26), ele recebeu um boleto revisado no valor anterior, de R$ 2.761. No entanto, os desafios não se limitaram ao aumento da mensalidade para Henrique Morgado. A entrega da medicação essencial para seu tratamento oncológico tem sido irregular, assim como o fornecimento das bolsas de colostomia necessárias para sua condição. Além disso, a solicitação de um PET-CT, um exame crucial para monitorar a progressão do câncer, foi negada pela operadora.

Em resposta, a Unimed-Ferj afirmou que entrou em contato com Henrique para esclarecer os motivos do reajuste e garantir a autorização da medicação necessária.

Henrique relata sua batalha contra o câncer. Ele diz que foi diagnosticado em abril de 2022 com um tumor no intestino, que se revelou mais complexo durante a cirurgia. Sofreu complicações sérias, incluindo a necessidade de uma colostomia. A quimioterapia, com suas 26 sessões dolorosas, trouxe diversos efeitos colaterais. Infelizmente, segundo ele, o fígado e o pulmão não responderam bem ao tratamento, o que levou a um médico solicitar um PET-CT, procedimento negado pela operadora.

Além dos desafios médicos, Henrique enfrentou dificuldades administrativas com seu plano de saúde. A entrega das bolsas de colostomia era inconsistente, por exemplo, e houve atrasos significativos na liberação da quimioterapia oral. O aumento repentino da mensalidade para R$ 11 mil deixou o idoso emocionalmente e psicologicamente abalado, lutando para resolver a situação judicialmente.

A história de Henrique destaca não apenas a luta contra a doença, mas também os desafios enfrentados pelos pacientes em obter acesso adequado ao tratamento médico e à cobertura de saúde necessária.

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