Polícia procura mulher acusada de matar namorado com brigadeiro envenenado

A polícia está investigando a morte do empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond, que foi encontrado em avançado estado de decomposição em seu apartamento no Engenho de Dentro, Rio de Janeiro. Há indícios de que ele possa ter sido vítima de envenenamento por um brigadeirão. A principal suspeita, sua namorada Júlia Andrade Cathermol Pimenta, está foragida.

As investigações revelaram que o corpo de Luiz foi descoberto após vizinhos relatarem um odor incomum, e o laudo da necrópsia identificou uma pequena quantidade de líquido achocolatado em seu sistema digestivo. Imagens de segurança mostram Luiz segurando um prato enquanto Júlia oferece uma cerveja, levantando a possibilidade de que o brigadeirão envenenado estivesse presente.

A polícia também encontrou analgésicos na cena do crime, e descobriu que Júlia havia adquirido medicamentos controlados dias antes. Suspeita-se que o crime tenha sido motivado por interesses financeiros, com Júlia buscando se apropriar dos bens da vítima. Além disso, há indícios de que Júlia conviveu com o corpo durante o fim de semana.

Uma amiga de Júlia, a cigana Suyane Breschak, foi presa por suspeita de participação no crime, recebendo bens da vítima. O corpo de Luiz foi encontrado ao lado de cartelas de morfina, e a presença de ventiladores ligados levantou suspeitas sobre a natureza da morte. O caso está sendo investigado pela 25ª DP (Engenho Novo).

O laudo do Instituto Médico-Legal indicou que Luiz morreu de 3 a 6 dias antes de seu corpo ser encontrado, porém a causa da morte ainda não foi determinada. Júlia foi intimada a depor e afirmou que deixou a casa de Luiz após uma briga, mas que ele estava bem. Imagens de câmeras de segurança mostram o casal no dia em que Luiz foi visto pela última vez.

Júlia foi vista deixando o prédio com malas e utilizando o carro de Luiz, que posteriormente foi encontrado em posse de um casal em Cabo Frio. Este casal sugere que Júlia pode ter sido auxiliada pela cigana Suyane no planejamento do crime. Suyane, por sua vez, afirmou ter feito “trabalhos” para Júlia no passado e foi presa sob suspeita de envolvimento no caso.

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